quinta-feira, 23 de julho de 2009

«TERROR»


Navio da marinha real britânica, conhecido pelas suas expedições polares e, também, pelo seu misterioso fim. Era um navio de 340 toneladas construído em 1813 nos estaleiros Davy, de Topsham (no condado de Devon). Participou na guerra anglo-americana de 1812 (que durou vários anos), distinguindo-se no bombardeamento de Stonington e de Fort McHenry, em 1814. No ano de 1837, sendo já então um velho navio, esteve bloqueado 10 meses nos gelos do Canadá, quando participou numa expedição às regiões setentrionais da baía de Hudson. Durante a famosa expedição científica à Antárctida -conduzida por James Clark Ross- o seu nome e o do «Erebus» (o outro navio da expedição) foram dados a dois picos vulcânicos da ilha de Ross. Regressado dessa importante viagem de estudos, que durou de 1839 a 1843, o «Terror» recebeu um motor de 20 cv de potência e o seu casco foi chapeado em vista de uma expedição ao Árctico. Essa viagem, conduzida por John Franklin, destinava-se a estudar o magnetismo terrestre e, acessoriamente, a franquear a difícil Passagem do Noroeste. O «Terror» (há anos sob o comando do capitão Francis Crozier) e, novamente, o «Erebus», foram avistados pela última vez em Agosto de 1845, entrando no mar de Baffin. Depois disso, nada mais se soube da malfadada expedição de Franklin. Presume-se que os navios tenham sido bloqueados pelo gelo e abandonados pelas respectivas equipagens, morrendo as ditas de frio e de fome. Várias expedições foram organizadas com o objectivo de encontrar os vestígios de Franklin e dos seus navios. Mas nenhuma delas conseguiu obter resultados palpáveis sobre a tragédia.

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