terça-feira, 28 de julho de 2009
«KAGA»
Construído a partir do casco de um couraçado da classe 'Tosa', o «Kaga» foi, por ordem cronológica, o terceiro porta-aviões da marinha imperial japonesa. Terminado em 1928, este navio foi alvo de várias transformações até 1941, ano em que participou no ataque à base de Pearl Harbour e aos vasos de guerra dos Estados Unidos ali estacionados. Esta operação não foi, no entanto, o baptismo de fogo do «Kaga». Com efeito, o navio já havia tomado parte em operações de guerra durante o conflito sino-japonês. Este navio (cujo nome é também o de uma região do Japão) era capaz de deslocar 34 000 toneladas e de transportar e de colocar no ar cerca de 90 aeronaves de vários tipos e valências. A sua equipagem era constituida por 2 400 homens. O «Kaga» tinha uma autonomia de 7 000 km (vogando a 12 nós) e a sua velocidade máxima ultrapassava os 31 nós. Esteve em várias operações importantes da chamada guerra do Pacífico. Para além do já referido ataque a Pearl Harbour, esta unidade da armada nipónica apoiou as invasões de Rabaul e de Java e foram os seus aviões que -a partir do mar de Timor- lançaram um surpreendente raide contra a cidade australiana de Darwin. Em 1942, o porta-aviões «Kaga» envolveu-se nos combates de Midway e, a 4 de Junho desse ano, sofreu vários e imparáveis ataques de aeronaves provenientes do seu congénere e rival USS «Enterprise»; ataques esses que o incendiaram e ditaram a sua perda. O essencial da sua tripulação pôde, no entanto, ser salva pela intervenção atempada dos contatorpedeiros «Hagikase» e «Maikase».
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