
sábado, 31 de dezembro de 2016
«ROLAND MORILLOT»

segunda-feira, 21 de novembro de 2016
KVALSUND (NAVIO DE)

«MAURETANEA» (II)

O «Mauretanea» (segundo do nome) foi um paquete britânico (do armador Cunard-White Star), que navegou entre 1939 e 1965. Construído pelos estaleiros ingleses da firma Cammell Laird, de Birkenhead, era um navio com 35 738 toneladas de arqueação bruta, medindo 235 metros de comprimento por 27 metros de boca. O seu sistema propulsivo desenvolvia uma potência de 42 000 shp, força que lhe imprimia uma velocidade máxima de 23 nós. Este «Mauretanea» tinha, inicialmente, capacidade para receber 1 300 passageiros. A sua tripulação compreendia 802 membros. Fez a sua viagem inaugural (com partida a 17 de Janeiro de 1939) entre Liverpool e Nova Iorque. E, no início do ano seguinte, foi colocado na linha Londres-Nova Iorque. Por muito pouco tempo, já que, por causa do conflito mundial, o navio foi requisitado pela 'Navy', que o converteu em transporte de tropas. Nessa condição e durante a guerra em questão, o «Mauretania» (II) percorreu 540 000 milhas náuticas e transportou 340 000 militares. Regressou, em 1947, ao seio da Cunard, que o readaptou ao transporte de civis e o colocou na sua linha de Southampton-Nova Iorque. Em 1962, viu os seus interiores serem modificados e o seu casco pintado de verde, pois passou a servir, essencialmente, a indústria do cruzeiros; passando o Mediterrâneo e o mar das Caraíbas a constituir as suas principais áreas de acção. A vida activa do «Mauretania» (II) terminou em 1965, ano em que foi mandado desmantelar num estaleiro especializado da Escócia.
«D. AUGUSTO»

O vapor de rodas «D. Augusto» operou -desde os derradeiros anos do século XIX até inícios de 1941- na linha Lisboa-Barreiro-Lisboa mantida pelos Caminhos-de-Ferro do Sul e Sueste e, posteriormente, pela C.P.. Depois de pacientes buscas, confesso que não fui capaz de recolher informação substantiva e fidedigna sobre as suas características físicas e outras : tonelagem, dimensões, motorização, capacidade, etc. Em 1910, depois do triunfo da revolução republicana, o seu nome passou a ser «Algarve», pelo facto do precedente ter conotações monárquicas. Após mais de quatro décadas de serviço, este navio foi atirado contra o molhe da estação do Barreiro-Mar no dia 15 de Fevereiro de 1941, em consequência do devastador ciclone que assolou o território português e que causou estragos mais visíveis na orla marítima. O ex-«D. Augusto» sofreu tais danos, que foi julgado irrecuperável; sendo, por essa razão, enviado para a sucata. A gravura anexada -da autoria do mestre barreirense Manuel Cabanas, que, por sua vez, se inspirou num desenho de Américo Marinho- é uma das raras imagens conhecidas (senão a única) do navio em apreço.
sábado, 12 de novembro de 2016
«ATLANTE»

«CARINTHIA»
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
«AUDACIEUSE»

«A. J. GODDARD»

sábado, 22 de outubro de 2016
«SÃO JOSÉ PAQUETE DE ÁFRICA»

quinta-feira, 13 de outubro de 2016
«SÁNCHEZ BARCÁIZTEGUI»

«HAWAIIAN PATRIOT»
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
«SUDARSHINI»

«ANDRÓMEDA»
«JOHN ENA»

terça-feira, 11 de outubro de 2016
«ATHENA»

«THÉSÉE»

Navio de linha francês armado com 74 canhões de três distintos calibres. Foi construído no arsenal de Brest em 1758. A sua guarnição regulamentar era constituída por 750 homens : marinheiros, fuzileiros e respectivos corpos de oficiais. Como todos os grandes vasos de guerra do tempo, o «Thésée» arvorava 3 mastros, cujo velame podia desfraldar 2 500 m2 de pano. Era um navio de 1 500 toneladas, com casco em carvalho e mastreame em madeira de pinho. As suas dimensões eram as seguintes : 50 metros de comprimento por 13,50 metros de boca. O «Thésée» possuia uma considerável capacidade de transporte (sobretudo de água potável e de víveres), de modo a poder navegar muitas semanas longe das suas bases de reabastecimento. O «Thésée» teve uma vida operacional curtíssima -durante a chamada Guerra dos Sete Anos- que começou com a sua saída de Brest a 14 de Novembro de 1759 (integrado numa esquadra de 21 navios superiormente comandada pelo marechal de Conflans). Objectivo : escoltar uma numerosa armada de invasão de Inglaterra. Mas, a 20 desse mesmo mês de Novembro, as forças navais francesas foram interceptadas pela esquadra do almirante Hawke, que, em previsão do dito ataque, patrulhava, há meses, diante das costas da Bretanha. No combate que se seguiu, o «Thésée» defrontou-se, sucessivamente com os navios inimigos «Magnanime» e «Torbay, encaixando quatro salvas deste último, que pouco desgaste causaram a bordo do navio francês. Que ripostou de imediato. Mas, após essa reacção, o «Thésée» foi, incompreensivelmente, alvo de problemas, que o fizeram soçobrar em instantes. Pensa-se que, devido ao mau estado do mar (muito agitado), grandes quantidades de água tenham invadido o navio francês pelas portinholas de artilharia, desiquilibrando-o, o que provocou o desastre. À excepção de 22 homens (salvos pelos ingleses), toda a guarnição do navio (na sua quase totalidade originária da Bretanha) pereceu nesse terrífico e surpreendente naufrágio. Que se enquadrou na chamada batalha dos Cardeais, durante a qual a marinha de guerra gaulesa sofreu pesada derrota, perdendo 6 navios de linha. Os restos do «Thésée» foram encontrados e devidamente identificados em 2009; e são, desde então, objectos de estudos dos especialistas em arqueologia marinha. Que nutrem a esperança de um dia poderem reemergi-los. Curiosidade : a ilustração anexada mostra (em primeiro plano) o naufrágio do navio em apreço.
domingo, 9 de outubro de 2016
«ÍSIS»

sábado, 8 de outubro de 2016
«AMAPALA»

O «Amapala» era um navio a vapor de transporte misto (passageiros/carga), que hasteava bandeira das Honduras. Tratava-se, na realidade de um 'bananeiro' da Standard Navigation Corporation, sucursal centro-americana da poderosa companhia Standard Fruit, que fazia viagens regulares entre o porto hondurenho de La Ceiba (onde se encontrava registado) e Nova Orleães; com escalas em Havana. Este navio foi construído em Newcastle (Reino Unido), em 1924, nos estaleiros Swan & Hunter, Ltd.. Apresentava 4 184 toneladas de arqueação bruta e media 111,25 metros de comprimento por 15,24 metros de boca por 8,84 metros de calado. A sua propulsão era proporcionada por 1 máquina de tripla expansão, com uma potência de 668 nhp, que lhe conferia uma velocidade de cruzeiro de 15,5 nós. No dia 16 de Maio de 1942, poucas horas depois de ter zarpado de Nova Orleães e de já se encontrar a navegar em águas do golfo do México, o «Amapala» foi interceptado (a tiros de canhão) pelo submarino germânico «U-507». Que o intimou a parar e a deixar-se inspeccionar por uma equipa de marujos alemães; que acabaram por deixar a bordo várias cargas explosivas, depois de terem mandado evacuar a tripulação e passageiros do mercante. O navio hondurenho manteve-se à tona de água várias horas e acabou por ser rebocado pelo guarda-costas estadunidense «Boutwell». Mas afundou-se muito antes de atingir porto seguro. No incidente relatado morreu apenas uma pessoas de um total de 57 que, então, se encontravam a bordo do «Amapala». Que foi um dos muitos navios (inclusivamente neutros, como este) a serem afundados ao longo das costas americanas pelo «U-507».
«UC-26»

«SKULDELEV 2»

O navio assim designado faz parte de um lote de meia dúzia de embarcações nórdicas de diferentes tipos (ou melhor dos seus restos), que estão expostas no Museu dos Navios Vikings de Roskilde, na Dinamarca. Navios dos anos mil, deliberadamente afundados, segundo se crê, no fiorde de Roskilde e descobertos em 1962. O «Skuldelev 2» é o maior de todos eles e o único que se pode designar como um 'drakkar', navio destinado ao uso militar. Esta embarcação foi construída com madeiras de carvalho e as análises dondocronológicas efectuadas ao seu casco indicam que terá sido realizada em meados do século XI, na região de Dublim. Abre-se aqui um parêntese para referir que os Vikings chegaram à Irlanda no século IX, e que se estabeleceram no litoral dessa ilha durante centúrias. Aí vivendo como negociantes, construtores de navais (arte na qual eram exímios) e mercenários ao serviço de facções políticas locais. Eis aqui algumas das características deste navio quase milenar : dele resta cerca de 25% do casco; media uns 30 metros de longitude por 3,80 metros de boca; o seu calado era de apenas 1 metro; deslocava 26 toneladas; arvorava um mastro equipado com uma vela de pendão medindo 112 m2 de superfície e dispunha de 30 pares de remos; a sua velocidade média era de 6-8 nós e a máxima de 13-17 nós; era tripulado por 65-70 homens, que eram, simultaneamente, marinheiros e guerreiros. O acima referido Museu de Roskilde investiu (há uns anos atrás) cerca de 1,5 milhão de euros na construção do «Sea Stallion», que é uma réplica à escala 1/1 do «Skuldelev 2». Essa cópia -que recriou o referido 'drakkar' em todo o seu explendor- consumiu 40 000 horas de labor. Foi lançado ao mar em 2 004 e, em 2 007, navegou da Dinamarca até Dublim, cidade onde esteve exposto perto de um ano. Regressou triunfalmente a Roskilde no Verão de 2 008.
«HERTHA»

Cruzador protegido (por couraça) da marinha imperial alemã, pertencente à classe 'Victoria Louise'. Foi construído em Stettin, pelos estaleiros AG Vulkan e lançado à água em Abril de 1897. Deslocava 6 490 toneladas e media 110,60 metros de comprimento por 17,40 metros de boca. O seu calado era de 6,58 metros. Estava equipado com 3 máquinas de tripla expansão, cuja potência permitia que o «Hertha» navegasse à velocidade máxima de 19 nós e dispusesse de um raio de acção próximo das 3 500 milhas náuticas. Do seu armamento constavam 2 canhões de 210 mm, 8 de 150 mm, 10 de 88 mm e 3 tubos lança-torpedos de 450 mm. A sua tripulação era constituída por 446 sargentos e praças enquadrados por 31 oficiais. Entre os cadetes que também fizeram a sua aprendizagem a bordo do «Hertha», estiveram, durante um curto período, Karl Doenitz (futuro comandante da arma submarina germânica) e Ernst Lindemann (futuro comandante do couraçado «Bismarck»). Na transição para o século XX, este cruzador esteve em missão na China, onde participou na guerra dos Boxers; durante a qual um destacamento de fuzileiros da sua guarnição conquistou os fortes de Taku. Operação que custou a vida ao comandante do navio. Regressado à Europa, o «Hertha» cumpriu missões no Mediterrâneo (em 1912) e, entre Agosto de 1913 e Março de 1914 esteve empenhado numa operação de preparação e treino de equipagens, que o levou a escalar vários portos do Canadá, do México e das Caraíbas. Quando a Grande Guerra rebentou, o navio em apreço foi considerado obsoleto e retirado da linha da frente. Entre 1914-1918, o «Hertha» serviu, sucessivamente, na defesa costeira e como navio-quartel dos militares da base de hidroaviões de Flensburg. Foi desmantelado em 1920.
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
«SALTA»

Este navio (um paquete) foi construído em La Seyne-sur-Mer, França, pela firma Forges et Chantiers de la Méditerranée; que o lançou ao mar a 13 de Março de 1911. O seu primeiro armador foi a S.G.T.M. (Société Générale des Transports Maritimes). O «Salta» (que era irmão gémeo do «Valdivia») apresentava as seguintes características : 7 284 toneladas de arqueação bruta; 137,76 metros de comprimento; 16,28 metros de boca; 9,61 metros de calado. O seu sistema propulsivo era composto por 2 máquinas a vapor de tripla expansão acopladas a 2 eixos (máquinas fabricadas no mesmo estaleiro de La Seyne), desenvolvendo uma potência de 696 nhp, força que lhe garantia uma velocidade máxima de 16,8 nós. Dispunha, a bordo, de telegrafia sem fios (uma inovação) e podia transportar 196 passageiros em 1ª e 2ª classes, para além de 1 576 pessoas no porão (emigrantes). A S.G.T.M. colocou este seu paquete na linha Marselha-Buenos Aires, na qual ele permaneceu até Fevereiro de 1915; mês e ano em que foi requisicionado pelas forças aliadas e posto ao serviço da 'Royal Navy', que o converteu em navio-hospital. Foi com esse estatuto, que o «Salta» desempenhou várias missões humanitárias, ajudando a evacuar muitas centenas de feridos e doentes das zonas de guerra. No dia 10 de Abril de 1917, proveniente de Southampton, o «Salta» apresentou-se diante do porto do Havre para completar mais uma das suas missões. Mas o seu comandante foi avisado da presença de minas na sua rota e tentou retroceder, assim como os contratorpedeiros que o escoltavam. Mas era demasiado tarde e o ex-paquete francês acabou por chocar contra um desses mortais engenhos, afundando-se (ao largo de Octeville) em apenas 9 minutos. No desastre pereceram 9 enfermeiras, 42 dos feridos confiados aos seus cuidados e 79 tripulantes do «Salta», entre os quais se encontrava o comandante do navio. O balanço ficou-se por estes números, graças à rápida intervenção dos socorros; que ajudaram também a salvar parte da equipagem de um dos navios escoltadores, que sofrera o mesmo trágico fim do navio-hospital. Curiosidade : o cartaz que aqui ilustra o «Salta», mostra-o antes da Grande Guerra, vestido com as cores do seu armador civil.
«BDITELNY»

A fragata da armada soviética «Bditelny» pertenceu à classe 'Krivak-1', da qual foi cabeça de uma série que comportou 21 navios idênticos. A «Bditelny» foi construída nos estaleiros navais Zhdanov Severnaya, de Leninegrado (hoje São Petersburgo), que a lançaram à água em 1968. Entrou no serviço activo dois anos mais tarde e serviu -na esquadra do Báltico- até 1991. Um navio deste tipo foi observado pela primeira vez por peritos ocidentais, na década dos 70, tendo as suas linhas e características gerais causado uma impressão muito favorável. Esta fragata deslocava 3 900 toneladas (em plena carga) e media 123,50 metros de comprimento por 14 metros de boca por 5 metros de calado. Estava equipava com 2 pares de turbinas a gás (55 000 cv + 14 000 cv) e 2 hélices, que lhe proporcionavam uma velocidade máxima de 32 nós e uma autonomia de 8 300 km, com andamento limitado a 20 nós. A sua guarnição compreendia 180 homens, corpo de oficiais incluído. Quanto ao armamento de bordo, era este constituído por 2 torres com canhões de 76 mm (mais tarde, e em alguns navios, substituídos por 1 única peça de 100 mm), por rampas lança-mísseis anti-navio SS-N-14 (municiados com 4 engenhos balísticos), por vários outros sistemas defensivos contra aeronaves (julgados, aliás, insuficientes), por tubos lança-torpedos, etc. Algumas destas fragatas beneficiaram, posteriormente à sua construção, de arranjos na popa, de modo a poderem receber 1 helicóptero. A maioria destes navios (que seriam substituídos por unidades mais evoluídas da classe 'Krivak-2') sobreviveram ao colapso da URSS e mantiveram-se ao serviço até 1992. Parece que alguns deles (oriundos da esquadra do mar Negro e partilhados com o governo de Kiev ) ainda continuam operacionais nas forças navais da Ucrânia. Nota : a maqueta que ilustra este texto não representa o «Bditelny, mas um navio da sua classe.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
«SIBAJAK»

«ATAGO»

«CERVANTES»

Navio pertencente à armada da República da Argentina. Era um contratorpedeiro da classe 'Charruca', dado como concluído -pela S. E. C. N. de Cartagena- em 1927. E que arvorou o pavilhão de guerra espanhol durante alguns meses, antes de tomar o rumo da América do Sul. Chegou a Buenos Aires (em proveniência de Cádiz) no dia 10 de Janeiro de 1928, onde recebeu o nome de «Cervantes» e onde, pouco tempo depois, se procedeu à sua integração na Esquadrilha de Exploradores da 1ª Região Naval, acantonada em Puerto Belgrano. A sua compra custou à Argentina cerca de 2 milhões de pesos-ouro e foi facilitada por um empréstimo do governo de Madrid de 100 milhões de pesetas. No historial deste navio, regista-se a sua participação num conflito interno, na chamada Revolução Libertadora, que teve como objectivo principal afastar o general Juan Perón do poder. Durante um combate -também ele chamado, curiosamente, batalha do Rio de la Plata- o contratorpedeiro em apreço (mas também o «La Rioja»), tripulado por oficiais e cadetes da Escola Naval Militar, trocou fogo com jactos Gloster 'Meteor' da Força Aérea Argentina. Nessa contenda a aviação parece ter levado a melhor, já que provocou -com os seus canhões de 20 mm- vários mortos e feridos na guarnição do «Cervantes». Em 1961, aquele que foi o primeiro exemplar construído da classe 'Charruca' foi riscado dos activos da armada argentina e vendido a um sucateiro alemão; que procedeu ao seu imediato desmantelamento. Como todos os navios da sua classe de origem, este 'destroyer' apresentava as seguintes caraterísticas : 1 650 toneladas de deslocamento, 102 metros de comprimento, 9,60 metros de boca e 3,30 metros de calado. Do seu armamento constavam 5 canhões de 120 mm, 1 peça AA, 4 metralhadoras, 6 tubos-lança-torpedos de 530 mm e 2 calhas de arremesso de cargas de profundidade. As suas máquinas (acopladas a 2 hélices) desenvolviam 42 000 hp, força que lhe permitia navegar à velocidade máxima de 36 nós e dispor de uma autonomia de 4 500 milhas náuticas, com andamento limitado a 14 nós. O «Cervantes» tinha uma guarnição de 160 homens, oficiais incluídos.
«ASSURANCE»

terça-feira, 30 de agosto de 2016
«GOLDEN WEST»

«OCEANOS»

sábado, 27 de agosto de 2016
«YAOHUA»

terça-feira, 23 de agosto de 2016
«TAGUS»

segunda-feira, 22 de agosto de 2016
«GRAVINA»

«HAVERFORD»

«DOCTOR MANUEL MANTILLA»

O «Doctor Manuel Mantilla» (indicativo de amura GC 24) é um navio-patrulha da Guarda Costeira argentina, construído em 1982. Deu o nome a uma classe de cinco unidades, que para além do navio em apreço, se denominam «Azopardo» (CG 25), «Thompson» (CG 26), «Perfecto Fique» (CG 27) e «Prefecto Derbes» (CG 28). Esta classe foi desenvolvida em Espanha pela reputada Empresa Nacional Bazán. Os seus navios deslocam à volta de 1 100 toneladas e medem 67 metros de comprimento por 10,50 metros de boca. O seu calado é de 3,25 metros. Estão equipados com 2 máquinas diesel de 9 000 hp, que lhes proporcionam uma velocidade máxima de 21,5 nós e uma autonomia de 5 000 milhas náuticas com andamento limitado a 18 nós. Estão armados com 1 peça de 40 mm e com 2 metralhadoras de 12,7 mm. O «Mantilla» (tal como os seus 'irmãos') dispõe de um hangar e de uma pista capazes de acolher 1 helicóptero 'Ecureuil' ou 1 'Dauphin', ambos de origem francesa. O material de detecção e de ajuda à navegação é moderno. A missão destes navios (que têm uma guarnição de 38 homens) consiste na protecção das águas territoriais da Argentina, protegendo-as da intrusão de contrabandistas, de pescadores ilegais, etc. A sua acção estende-se também a missões de auxílio à navegação num litoral extenso (um dos mais longos de toda a América Latina) e perigoso, sobretudo nalguns dos seus trechos. A partir de 2014, os patrulhas desta classe beneficiaram de um programa de modernização, que prolongará a sua operacionalidade por mais trinta anos.
«MARÉCHAL JOFFRE»

domingo, 21 de agosto de 2016
«NIMROD»

sexta-feira, 19 de agosto de 2016
«ST. LO»

«ALCOCHETE»

O «Alcochete» -que durante décadas a fio assegurou a ligação, por via fluvial, entre a terra que lhe deu o nome (a mais distante das 'outras bandas') e Lisboa- foi comprado na Alemanha no início do século passado, onde navegara com o primitivo nome de «Arnau». Esse pequeno navio a vapor (com 73 toneladas de arqueação bruta e com 31,30 metros de comprimento) foi construído, em 1901, num estaleiro de Koenigsberg (hoje em território russo) para utilização da marinha imperial germânica. Chegado a Portugal (em 1902), o navio foi modificado na Doca Sampaio, de Cacilhas, para poder transportar passageiros. O seu armador foi a recém-fundada Empresa Portuguesa de Navegação Fluvial, cuja sede fora fixada na capital. Durante muito tempo, fez apenas um percurso de ida e volta, viagens demoradas (apesar da distância de escassos 16 km que separa o centro das duas localidades), devido ao regime de marés e às dificuldades de navegação na chamada cala de Alcochete; que se caracterizava pelas suas águas muito baixas e lodosas. Deveras apreciado pela população da vila da borda d'água, este navio foi carinhosamente alcunhado o 'Menino', tornando-se um ícone local. Disse-se dele (refira-se isto a título anedótico), que ganhou muitos passageiros com os 'pacientes' do famoso bruxo Joãozinho de Alcochete, que tinha numerosa clientela na capital. Sofreu pesado restauro em 1948, ano que coincidiu com uma limpeza da supracitada cala, o que permitiu um acréscimo do número de carreiras. O «Alcochete» sobreviveu (ao que parece, pois a informação sobre este navio é pouca e, por vezes, contraditória) até finais da década de 50 do passado século.
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
«CHAPERON»
O «Chaperon» foi um dos mais de 5 000 barcos a vapor que navegaram no rio Mississippi (e principais afluentes) durante o século XIX. Construído em 1884 num estaleiro de Chambersburg, no estado de Ohio, deslocava 812 toneladas e navegava -à velocidade máxima de 8 nós- graças a 1 máquina a vapor (alimentada a lenha ou a carvão), que accionava uma roda de pás traseira. Tinha casco e superestruturas em madeira e as suas dimensões eram as seguintes : 37 metros de comprimento por 6 metros de boca por 2 metros de calado. Este tipo de embarcação tinha uma dupla função que era a de transportar passageiros e carga. E, por vezes, para lazer dos banais viajantes e benefício dos batoteiros profissionais, os seus salões também funcionavam como casinos; como aliás referem livros e filmes que foram consagrados a estes famosos 'steamers'. Que, quase todos, se dirigiam para a Nova Orleães, capital económica (mas não só) dos vastos territórios situados no delta do maior rio da América do norte. Durante o período fasto que precedeu a guerra civil, o principal produto transportado por estes característicos barcos de fundo chato eram os fardos de algodão, carregados por legiões de escravos. Mas o «Chaperon» surgiu já num período posterior, quer dizer cerca de vinte anos após a rendição (em Appomatox) dos sulistas às forças federais. Em 1906, o vapor em apreço serviu de apoio a uma unidade de engenharia do exército americano, que construíu a barragem (Dam 6) no curso do Green River e foi a primeira embarcação a franquear as respectivas eclusas. A partir de então, passou a fazer (nos meses de estio) excursões para aquela zona. É presumível que este vapor tenha prosseguido uma carreira normal, igual à de tantos outros barcos de trabalho, seus congéneres. O «Chaperon» desapareceu em 1922, durante um incêndio (ocorrido quando navegava no rio Tallahatchie) que se declarou a bordo e que a sua tripulação não pôde ou não soube extinguir.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
«CILICIA»

«PROVIDENCE»

«KAMINA»

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