O transatlântico dinamarquês «Frederik VIII» usou a bandeira do armador Scandinavian America Line, de 1913, ano do seu lançamento à água pelo estaleiro AG Vulkan, de Stettin (então na Alemanha), até Novembro de 1936, quando foi vendido (como sucata) à empresa The Hughes Bolckow Shipbreaking & Cº., que procedeu ao seu desmantelamento em Blyth. Durante a sua viagem inaugural, ocorrida em 1914, entre Kristiania (a actual Oslo) e Nova Iorque, este navio fez uma inesperada escala técnica no porto de Ponta Delgada. Manteve-se na linha Europa-América do norte até 1918. Mas, nesse ano (em Novembro), foi afretado pelo governo de Londres para evacuar 7 500 prisioneiros de guerra britânicos da Alemanha para o seu país de origem. Para o efeito, este navio executou cinco rotações entre diferentes portos germânicos e Hull. Em 1919 voltou à sua carreira inicial. E, em 1920, o «Frederik VIII» foi um dos primeiros navios mercantes a ser equipado com giro-compasso, piloto automático e outros modernos equipamentos de ajuda à navegação. Em 1924 fez duas viagens especiais de Copenhague para Londres; com visitantes para a grande Exposição do 'Commonwealth'. Entre esse ano e 1932, este navio começou também a fazer escalas (ocasionais) no porto canadiano de Halifax. Ainda nesse ano de 1924, em 23 de Agosto, este paquete entrou em colisão com o navio britânico «Royal Fusilier», sofrendo avarias ligeiras. Incidente que não o impediu de realizar o seu primeiro cruzeiro turístico ao Mediterrâneo, com uma escala em Lisboa. Em 1925 e 1929 sofreu trabalhos de modernização dos seus camarotes. No dia 21 de Novembro de 1930, o navio em apreço chocou acidentalmente -à saída de Copenhague- com uns rochedos submersos e sofreu uns rombos no casco. Não houve vítimas a bordo, mas o paquete teve de regressar à capital dinamarquesa para reparar as avarias causadas. Em Novembro de 1935, este veterano das viagens transatlânticas efectuou a sua derradeira visita à América do norte. Tinha 42 anos de actividade e uma longa vida de bons serviços prestados ao seu armador e aos passageiros que transportou. Características principais do «Frederik VIII» : 11 850 toneladas de arqueação bruta; 160 metros de comprimento por 19 metros de boca; 17 nós de velocidade máxima; 245 membros de tripulação; capacidade para mais de 1 100 passageiros, na sua configuração inicial.
sábado, 31 de março de 2018
«FREDERIK VIII»
O transatlântico dinamarquês «Frederik VIII» usou a bandeira do armador Scandinavian America Line, de 1913, ano do seu lançamento à água pelo estaleiro AG Vulkan, de Stettin (então na Alemanha), até Novembro de 1936, quando foi vendido (como sucata) à empresa The Hughes Bolckow Shipbreaking & Cº., que procedeu ao seu desmantelamento em Blyth. Durante a sua viagem inaugural, ocorrida em 1914, entre Kristiania (a actual Oslo) e Nova Iorque, este navio fez uma inesperada escala técnica no porto de Ponta Delgada. Manteve-se na linha Europa-América do norte até 1918. Mas, nesse ano (em Novembro), foi afretado pelo governo de Londres para evacuar 7 500 prisioneiros de guerra britânicos da Alemanha para o seu país de origem. Para o efeito, este navio executou cinco rotações entre diferentes portos germânicos e Hull. Em 1919 voltou à sua carreira inicial. E, em 1920, o «Frederik VIII» foi um dos primeiros navios mercantes a ser equipado com giro-compasso, piloto automático e outros modernos equipamentos de ajuda à navegação. Em 1924 fez duas viagens especiais de Copenhague para Londres; com visitantes para a grande Exposição do 'Commonwealth'. Entre esse ano e 1932, este navio começou também a fazer escalas (ocasionais) no porto canadiano de Halifax. Ainda nesse ano de 1924, em 23 de Agosto, este paquete entrou em colisão com o navio britânico «Royal Fusilier», sofrendo avarias ligeiras. Incidente que não o impediu de realizar o seu primeiro cruzeiro turístico ao Mediterrâneo, com uma escala em Lisboa. Em 1925 e 1929 sofreu trabalhos de modernização dos seus camarotes. No dia 21 de Novembro de 1930, o navio em apreço chocou acidentalmente -à saída de Copenhague- com uns rochedos submersos e sofreu uns rombos no casco. Não houve vítimas a bordo, mas o paquete teve de regressar à capital dinamarquesa para reparar as avarias causadas. Em Novembro de 1935, este veterano das viagens transatlânticas efectuou a sua derradeira visita à América do norte. Tinha 42 anos de actividade e uma longa vida de bons serviços prestados ao seu armador e aos passageiros que transportou. Características principais do «Frederik VIII» : 11 850 toneladas de arqueação bruta; 160 metros de comprimento por 19 metros de boca; 17 nós de velocidade máxima; 245 membros de tripulação; capacidade para mais de 1 100 passageiros, na sua configuração inicial.
sexta-feira, 30 de março de 2018
«ABRAHAM CRIJNSSEN»

terça-feira, 27 de março de 2018
«U-461»

terça-feira, 20 de março de 2018
«PALINURO»

«IURI DOLGORUKI»

domingo, 18 de março de 2018
«COMPIÈGNE»

«ENTERPRISE»

sexta-feira, 16 de março de 2018
«SARDHANA»
Veleiro de transporte (barca de 3 mastros) de bandeira norueguesa. Foi construído em 1885 nos estaleiros Russell & Company, de Greenock (Escócia) para o armador britânico W. & J. Crawford, que lhe deu o nome que sempre usou, «Sardhana»; isso, apesar de navio ter mudado várias vezes de mão e de bandeira. Com efeito, depois de ter sido vendida a armadores ingleses, esta barca integrou a frota da companhia norueguesa Karl Bruusgaard, Sigurd & Martin, de Drammen, na qual permaneceu entre 1911 e 1914. Passou depois para a posse da E. Monsen, de Tvedestrand, que a conservou até 1916. Mais tarde, foi adquirida por novo armador norueguês, Hans I. Larsen, de Porsgrunn, que a conservou até 1918, ano do desaparecimento deste veleiro. Apresentava uma arqueação bruta de 1 144 toneladas e media 65,90 metros de comprimento por 10,70 metros de boca por 6,50 metros de calado. Percorreu mares e oceanos, com predominância para o Atlântico (norte e sul), até que, em 5 de Julho do derradeiro ano da Grande Guerra, foi abandonada pela sua tripulação; na sequência e uma tempestade que a acometeu, durante uma viagem que realizava entre Buenos Aires e Nova Iorque. Essa decisão foi tomada depois de constatado o perigo imediato de soçobro e de se ter verificado a perda do seu carregamento de linho. Os tripulantes escaparam do navio em perdição nos escaleres de bordo. Alguns deles foram resgatados ao mar (10 dias mais tarde) pelo navio inglês «Polish Monarch», que os desembarcou, sãos e salvos, no porto de Montevideu. Infelizmente, 12 marinheiros do «Sardhana» foram dados como desaparecidos...
«DANTON»

«MASSILIA»

«PRINCESSE MARIE JOSÉ»

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