Cruzador ligeiro da armada italiana, pertencente à versão final da classe ‘Condottieri’. Foi construído em La Spezia e deslocava 11 735 toneladas em plena carga. O seu nome presta homenagem a um príncipe da casa de Sabóia -o duque Luigi Amedeo- que, além de se ter distinguido no domínio das ciências, assumiu um posto de almirante da frota durante a Grande Guerra. O navio tinha 187 metros de comprimento e 18,90 metros de boca. A sua propulsão era assegurada por 6 caldeiras desenvolvendo 100 000 cv de potência, que podiam assegurar ao «Duca degli Abruzzi» uma velocidade máxima de 34 nós. A guarnição deste cruzador era composta por 640 oficiais, sargentos e praças e o seu armamento principal era constituído por 10 peças de 152 mm, 8 outras de 90 mm e por 6 tubos lança-torpedos de 533 mm. Transportava 4 hidraviões Ro-43. Lançado à água a 21 de Abril de 1936, este ‘Condottieri’ (gémeo do «Giuseppe Garibaldi») pertenceu à 8ª Divisão de Cruzadores e participou em vários confrontos contra a marinha real britânica, de entre as quais se salientam a batalha da Calábria, a batalha do cabo Matapão e operações contra a ilha de Malta. A 22 de Novembro de 1941, foi atingido por um torpedo aéreo do inimigo, que o pôs momentaneamente fora de combate. Depois da derrota das forças fiéis a Mussoulini, o navio foi reparado pelos Aliados, que o utilizaram, no Atlântico sul, contra potenciais agressões alemãs. O «Luigi di Savoia Duca degli Abruzzi» sobreviveu ao conflito generalizado, esteve nas cerimónias de restituição (à Itália) da cidade portuária de Trieste, foi modernizado e serviu na nova armada italiana até 1961; ano em que foi desclassificado e desmantelado.
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