segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

«DE RUYTER»


Cruzador da marinha real neerlandesa. Foi o sétimo (mas não o último) navio de guerra dessa armada a receber o nome do famoso almirante e estratego batavo. Foi lançado à água em 11 de Março de 1935 pelos estaleiros Wilton Fijenoord, de Schiedam/Roterdão. Actuou, durante o segundo conflito generalizado, na defesa das chamadas Índias Orientais Neerlandesas, em coordenação com as forças navais dos Aliados que operavam nessa zona de guerra. O «De Ruyter» combateu na batalha do mar de Bali, travada a 4 Fevereiro de 1942, tendo sofrido alguns danos na sequência de um ataque aéreo nipónico. Uma vintena de dias mais tarde, a 27 de Fevereiro, esteve na batalha do mar de Java, sendo navio-chefe do almirante Karel Doorman. Mas, quis o destino que se atravessassem no seu caminho os cruzadores pesados japoneses «Nachi» e «Haguro», que -maiores e mais poderosos- não deixaram ao cruzador europeu a mínima oportunidade de escapar a um confronto letal. Atingido por um torpedo do «Haguro» por volta das 23 h 30, o «De Ruyter» afundou-se três horas mais tarde, arrastando para as profundezas do oceano Índico os 435 homens da sua guarnição, entre os quais se contavam o capitão do navio e o próprio almirante Doorman. Os destroços deste vaso de guerra foram encontrados e identificados já depois do fim do conflito. Algumas das suas relíquias foram recuperadas e entregues à armada holandesa. Entre esses objectos figura o sino do infortunado cruzador «De Ruyter», que é conservado na Kloosterkerk, a mais antiga igreja da Haia. Este navio e guerra (insuficientemente blindado) deslocava 6 545 toneladas e media 171 metros de comprimento por 15,70 metros de boca. Podia navegar à velocidade máxima de 32 nós e tinha uma autonomia (em marcha reduzida) de 6 800 milhas náuticas. Do seu armamento principal constavam 7 canhões de 150 mm, 10 peças antiaéreas e 2 hidros Fokker C-11W.

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