domingo, 23 de agosto de 2009

«PEDRO TEIXEIRA»


Patrulheiro fluvial brasileiro, construído pelo arsenal de marinha do Rio de Janeiro e acrescentado aos efectivos da armada em 17 de Dezembro de 1973. Desloca 900 toneladas (plena carga) e mede 63,56 m de comprimento por 9,71 m de boca. O seu calado é de apenas 2,40 m. Os seus 4 motores diesel facultam-lhe uma velocidade máxima de 16,4 nós. Opera nas águas do rio Amazonas, em missões de fiscalização, prevenção e repressão de actos ilícitos e de apoio sanitário e social às populações ribeirinhas. Deu o nome à sua classe, que compreende mais um navio : o «Raposo Tavares» O patrono do «Pedro Teixeira» é um militar português, natural de Cantanhede, que -nos anos 30 do século XVII- chefiou uma expedição que subiu os cursos do rio Amazonas e de alguns dos seus tributários, atingindo Quito pela via fluvial. Este patrulheiro está armado com 1 canhão de 40 mm, com 6 metralhadoras de calibres diversos e com 2 morteiros. Dispõe de 2 lanchas ditas de acção rápida e pode acolher um helicóptero ligeiro. A sua tripulação é constituída por 58 homens. Pode, quando necessário, transportar uma força de 20/80 fuzileiros navais. Popularmente conhecido pelo designativo de boto (nome dado a um golfinho do Amazonas), o lema deste navio-patrulha é o seguinte : «Onde a Amazônia precisar, o Boto vai chegar».

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