sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

«K21»

Este submarino da Segunda Guerra Mundial foi uma das 11 unidades da classe 'K' terminadas, num total das 60 programadas para apetrechar a armada soviética. O «K21» foi construído no arsenal de Leninegrado, que o lançou à água no dia 16 de Agosto de 1939.  O «K21» deslocava 2 600 toneladas em imersão e media 97,65 metros de longitude por 7,40 metros de boca. A sua propulsão era assegurada por 2 máquinas diesel (8 400 hp) e por 1 motor eléctrico (2 400 hp), que lhe imprimiam a velocidade de 22,5 nós à superfície e 10 nós em imersão. O seu raio de acção era de 14 000 milhas náuticas com andamento limitado a 11 nós. Com uma guarnição composta por 67 homens (dos quais 10 eram oficiais), este submarino estava armado com 10 tubos lança-torpedos, com 2 canhões de convés de 100 mm e com 2 peças de 45 mm. Podia carregar e largar 20 minas antinavio. O «k21» pertenceu à Frota do Norte e foi o único dos submersíveis da sua classe a sobreviver ao último conflito generalizado. Desempenhou operações de relevo durante a guerra, entre as quais constam o afundamento de vários navios de bandeira alemã e norueguesa. Sendo que estes últimos tinham a sua actividade controlada pela forças de ocupação nazi. Há que assinalar, ainda, no seu historial, uma tentativa (gorada) de torpedeamento do couraçado «Tirpitz»; quando este gigante dos mares tentou interceptar -a 5 de Julho de 1942- os navios aliados do comboio PQ 17, que rumava a Murmansk. Disse-se, igualmente, deste submarino, que foi (em 1948) o primeiro navio de guerra soviético a aproximar-se do litoral norte-americano numa missão de espionagem. Em 1982, o «K21» -que, entretanto, havia terminado a sua carreira operacional- foi transformado em museu e exposto na Praça Severomorsk, da cidade portuária de Murmansk (noroeste da Rússia). Onde ainda se encontra.

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