sábado, 18 de dezembro de 2010

«BOGUE»


Porta-aviões de escolta da armada dos Estados Unidos, o «Bogue» (assim chamado em homenagem a uma cidadezinha da Carolina do Norte) foi construído pelos estaleiros da firma Seattle-Tacoma Shipbuilding, do estado de Washington, e lançado à água em 1942. Foi o primeiro de uma série de 45 navios da mesma classe, concebidos para a luta anti-submarina no Atlântico norte. A maioria deles foi transferida para a ‘Royal Navy’. Realizado a partir do casco de um cargueiro do tipo C3, o «Bogue», cujo identificativo de amura era CVE-9, era um navio que podia deslocar umas 16 000 toneladas em plena carga e que media 151 m de comprimento por 21,20 m de boca. O seu sistema propulsivo, capaz de desenvolver uma potência de 8 500 cv, compreendia 2 caldeiras, 2 turbinas a vapor e 1 hélice. A sua velocidade de cruzeiro era de 18 nós. O «Bogue» estava armado com 10 canhões de médio e pequeno calibre e com 35 armas antiaéreas. Podia embarcar uma vintena de aviões : 12 Grumman F4B ‘Wildcat’ e 9 Grumman TBF ‘Avenger’. A guarnição desta plataforma era composta por 646 homens da marinha e pelo pessoal da aviação que operava os aeroplanos e lhes assegurava a manutenção. Durante as suas campanhas no Atlântico norte, a aviação embarcada do «Bogue» afundou 13 submersíveis alemães. Depois de vencida a guerra naval em águas europeias, o «Bogue» foi enviado -em inícios de 1945- para a frente do Pacífico, onde ainda teve tempo de participar nos combates pela libertação de várias ilhas ocupadas pelos japoneses. A sua meritória acção na luta contra as forças do Eixo, valeu-lhe uma citação do presidente dos Estados Unidos e três ‘Battle Stars’. O porta-aviões de escolta «Bogue» foi desactivado em 30 de Novembro de 1946 e enviado para a sucata em 1959. No ano seguinte procedeu-se ao seu desmantelamento.

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