
domingo, 31 de julho de 2016
«ZAIRE»

«C. A. THAYER»

sexta-feira, 29 de julho de 2016
«GUADIANA»

domingo, 24 de julho de 2016
«BULOLO»

«CASSIOPEIA»

LFG (Lancha de Fiscalização Grande) construída -em 1963- no Arsenal do Alfeite. Foi a primeira unidade da sua classe ('Argos', da qual foram realizadas 10 unidades) a ser ali fabricada. A sua integração na Armada Portuguesa ocorreu no ano seguinte, a 18 de Janeiro de 1964. As suas primeiras missões tiveram lugar em águas do Algarve, onde esta lancha e a sua guarnição procederam à fiscalização das pescas. Mas, ainda nesse ano de 1964, a «Cassiopeia» rumou à então província ultramarina da Guiné, onde apoiou operações militares contra as guerrilhas independentistas. Nesse quadro, conhece-se o contributo prestado por esta lancha à famosa e mui secreta Operação Mar Verde, que levou tropas portuguesas até Conakry, de cujas prisões foram resgatados alguns prisioneiros das forças coloniais, feitos pelo PAIGC em território da actual Guiné-Bissau. A LFG em apreço demorou-se por aquelas bandas africanas até à independência desse nosso antigo território; e -a 21 se Setembro de 1974- as autoridades do novo regime democrático decidiram afundar o navio ao largo das costas guineenses (a 104 milhas a oeste de Bissau), por ter considerado que o seu estado não merecia reparações, nem as despesas de um retorno à metrópole. A «Cassiopeia» deslocava 210 toneladas (em plena carga) e media 41,70 metros de comprimento por 6,70 metros de boca. O seu calado era de 2 metros. A sua velocidade máxima era de 17,3 nós e a sua autonomia (à velocidade de cruzeiro) era de 1 660 milhas náuticas. O seu armamento compreendia 2 peças Boffors 40/60 mm e 2 metralhadoras MG42 de 7,62 mm. Da sua guarnição faziam parte 2 oficiais 4 sargentos e 21 praças. Todos os navios da classe 'Orion' tiveram vida operacional em África e ali (em Angola e Guiné) terminaram os seus dias.
«Z33»

«SOFALA»

«PATRIA»

Construído em La Seyne-sur-Mer (França) pelos estaleiros da Société Nouvelle des Forges et Chantiers de la Méditerranée, este navio juntou-se à frota da Fabre Line (Compagnie Française de Navigation à Vapeur Cyprien Fabre & Cie.) em meados de Abril de 1914. Destinado à carreira Marseilha-Nova Iorque, o «Patria», ali se manteve até 1920. Passou, em seguida, a especializar-se no transporte de emigrantes com o mesmo destino e que o navio ia buscar a Nápoles e a Palermo. Este paquete, que apresentava 11 885 toneladas de arqueação bruta, media 148,50 metros de comprimento por 18 metros de boca. A sua maquinaria a vapor garantia-lhe uma velocidade de cruzeiro de 15 nós. Na sua primeira configuração, podia receber a bordo 675 passageiros, 150 dos quais viajavam em primeira classe. E enquanto navio de emigrantes, a sua capacidade subiu exponencialmente, para 2 240 viajantes. Em 1932, o seu primeiro armador alugou o «Patria» à sua concorrente Messageries Maritime por um período de 8 anos. Companhia que, depois de o remodelar, o colocou nas suas ligações entre os portos do sul de França e o Levante : Grécia, Líbano e Egipto, muito especialmente. Em 1939, o «Patria» foi adaptado para servir como navio-hospital e, nessa condição, prestou assistência às vítimas da Guerra Civil espanhola. No início de 1940, ficou, por compra, definitivamente na posse da Messageries Maritimes. A 6 de Junho desse mesmo ano, o navio entrou no porto de Haifa (Palestina), onde, quatro dias mais tarde seria surpreendido pelo estado de guerra estabelecido entre a Itália e a França. E, por medida de segurança, por lá permaneceu, até ser requisitado pelas autoridades britânicas (que, então, administravam aquele território) e colocado ao serviço da British-India Steam Navigation, Cº, que ela própria e os seus navios haviam sido destacados para o transporte de tropas. Mas o «Patria» nunca cumpriu essa tarefa, nem nunca chegou a sair, sequer, de Haifa. Porque, no dia 25 de Novembro desse mesmo ano de 1940, foi alvo de um ataque terrorista da Haganah (organização paramilitar sionista), que nele fez rebentar uma bomba de grande potência. Isso, porque o navio recebera a bordo 1 800 refugiados judios da Europa, impedidos de desembarcar na Palestina pelas leis de emigração britânicas. No rescaldo do atentado (que afundou o navio em 15 minutos), contabilizou-se a morte de 300 pessoas, para além de perto de 200 feridos. Paradoxalmente, a maioria dessas vítimas eram refugiados judeus desejosos de encontrar paz e tranquilidade na chamada Terra Santa. Também morreram, nessa ocasião, 50 membros da tripulação do navio francês. Que foi reemergido em 1952 (já depois da independência do estado de Israel) e posteriormente desmantelado. Nota final : o cartaz aqui reproduzido, mostra o «Patria» nos anos 20 do século passado, quando assegurava o transporte de emigrantes dos portos do Mediterrâneo para os Estados Unidos.
quinta-feira, 21 de julho de 2016
«PRINCESA CARLOTA»

«SIDI-BEL-ABBÈS»

sábado, 2 de julho de 2016
«CARLISLE CASTLE»

sexta-feira, 1 de julho de 2016
«GLUCKAUF»

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