sábado, 29 de setembro de 2012

«ALEKSANDR PUCHKIN»



Paquete soviético/russo construído, em 1965, nos estaleiros Mathias Thesen Werft, de Wismar, cidade da antiga República Democrática Alemã. É um navio da famosa classe ‘Poetas’, assim chamada por compreender cinco unidades com os nomes de outras tantas figuras relevantes da literatura russa. Integrado na companhia estatal do Báltico (até 1965), este belo navio garantiu, inicialmente, um serviço de transporte transatlântico de passageiros ligando Leninegrado (a actual S. Petersburgo) a Montreal com escalas em Copenhague e em Londres; sendo, em seguida, transferido para a secção de cruzeiros do seu armador. O «Aleksandr Puchkin» é um navio de linhas elegantes (embora já desactualizadas), com uma arqueação bruta de 19 860 toneladas, medindo 176,30 metros de longitude por 23,60 metros de boca. Foi equipado com máquinas diesel capazes de o impulsionar a uma velocidade superior a 20 nós. A sua autonomia ronda as 10 000 milhas náuticas. Este paquete foi inicialmente concebido para receber 750 passageiros em boas condições de conforto e dispôs de uma tripulação de 220 membros. Em 1972 sofreu importantes trabalhos de modernização, de modo a privilegiar, cada vez mais, as viagens de lazer. Em 1985 o «Aleksandr Puchkin» foi transferido para o Extrmo Oriente e começou a ser fretado por operadores de turismo estrangeiros, conservando, no entanto, a sua tripulação soviética. Depois do colapso da U.R.S.S., e por razões de ordem financeira, o navio ficou um tempo imobilizado no porto de Singapura, onde acabou por ser vendido (em 1991) à Orient Lines; companhia que lhe mudou o nome para «Marco Polo». Após nova revisão (num estaleiro grego, que, entre outras melhorias, lhe substituíu os motores) este navio regressou ao serviço em 1993, depois de ter sido registado em Nassau (Bahamas). Em 1998 passou para as mãos da Norwegian Cruise Line. Que, posteriormente, o vendeu à Global Maritime. Está, actualmente, concessionado à Cruise & Maritime Voyages.

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