domingo, 17 de setembro de 2017

«ÉLÉPHANT»

Vaso de guerra setecentista da marinha de guerra de Luís XV, rei de França. Foi um dos vários navios de combate (estava armado com 64 canhões) de bandeira tricolor desenhado por  Blaise Coulomb, membro de uma reputada família de arquitectos navais. Foi construído no arsenal de Toulon (porto do Mediterrâneo), que o lançou ao mar em 1720. o «Éléphant» deslocava 1 500 toneladas e media 55,10 metros de comprimento por 14,10 metros de boca. O seu calado cotava 6,80 metros. Tinha uma guarnição (composta por marinheiro e soldados) que ascendia a 640 homens. Serviu, durante 9 anos, na marinha real gaulesa, sem que algum facto assinalável o fizesse entrar na História naval. Realizou algumas travessias transatlânticas (pelo menos duas) com destino à Nova França, quer dizer ao Canadá colonizado por Paris. No decorrer da última dessas viagens, naufragou, após encalhe -ocorrido a 1 de Setembro de 1729- junto a Isle-aux-Grues (pequeno arquipélago do rio São Lourenço), quando já entrara na fase final de uma viagem que havia começado em La Rochelle e tinha como destino a cidade de Quebeque. A bordo seguiam figuras gradas da época, como, por exemplo, monsenhor Dosquet (4º bispo de Quebeque), o intendente Gilles Hocquart e um oficial da armada de apelido Rigaud de Vaudreuil, capitão do navio e filho primogénito de um antigo governador da colónia. Não houve vítimas a lamentar entre as pessoas que viajavam a bordo do «Éléphant».

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