
domingo, 17 de setembro de 2017
«CHAMPLAIN»

«FÜRST BISMARCK»

«ÉLÉPHANT»
sábado, 16 de setembro de 2017
«GENERAL SLOCUM»

«SANGAMON»

sexta-feira, 15 de setembro de 2017
«HAWKE»

«POUQUOI PAS ?»

«WILD DEER»

«MAGNETIC»

«ARMAND BÉHIC»

quinta-feira, 14 de setembro de 2017
«TECUMSEH»

sexta-feira, 8 de setembro de 2017
«RAINHA SANTA»

«PARIS»

«CORCOVADO»

O «Corcovado» foi um paquete que ostentou as cores da companhia alemã Hamburg-Amerika Linie (HAPAG). Foi construído, em 1907, nos estaleiros Krupp, de Kiel, por encomenda da citada casa armadora, que o colocou numa das suas linhas servindo a América do Sul. Daí que o nome escolhido para o navio em apreço se refira a um dos morros que dominam o Rio de Janeiro. Este navio apresentava uma arqueação bruta de 8 099 toneladas e media 136,60 metros de comprimento por 16,80 metros de boca. O seu sistema propulsivo, alimentado a carvão, proporcionava-lhe uma velocidade de cruzeiro de 13 nós. Pensado para o transporte de emigrantes, este paquete estava preparado para receber apenas 100 viajantes de 1ª classe e 1 160 passageiros de classe inferior. Manteve-se na linha com o Brasil e a Argentina até 1912, ano em que passou a navegar no trajecto Hamburgo-Nova Iorque. De onde foi transferido -no início de 1914- para as rotas Hamburgo-Filadélfia e Nova Iorque-portos do Mediterrâneo e do mar Negro. Em 1915, por causa da intensidade da guerra no Atlântico, este navio foi vendido à Turquia, que lhe deu o seu segundo nome : «Sueth» e que o usou em carreiras menos perigosas. No ano de 1919, com a derrota dos Impérios Centrais, aos quais os otomanos se haviam aliado, o navio foi entregue à França, que lhe devolveu o seu nome de «Corcovado». Mas, logo no ano seguinte, o navio foi cedido ao armador italiano Società Siculo-Americana, que, antes de o lançar nas suas linhas da América setentrional e do sul, lhe deu novo designativo : «Guglielmo Peirce». Ali se manteve o paquete até Dezembro de 1923, altura em que foi adquirido pela Consulich, de Trieste; que o conservou até 1927; ano em que, uma vez mais, o navio mudou de proprietário e foi integrado na frota do Lloyd Sabaudo, de Génova; que lhe deu o nome (mais um !) de «Maria Cristina». Em 1930, veio para Lisboa (em cuja capitania foi registado com o nome de «Mouzinho»), e passou a usar as cores da Companhia Colonial de Navegação. A partir de então, esteve, essencialmente, nas linhas de África, servindo preferencialmente as nossas antigas colónias de Angola e de Moçambique, para além de escalar a África do Sul. Mas, em 1941, ainda fez uma travessia transatlântica, que o levou da capital portuguesa ao porto de Nova Iorque. E, em 1954 -com quase meio século de serviços prestados a diversas marinhas mercantes- foi encaminhado para um estaleiro de Savona (Itália), que procedeu ao seu desmantelamento. Nota : a imagem que ilustra este texto é uma fotografia do navio, quando este já hasteava bandeira portuguesa e se chamava «Mouzinho».
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
«ST. OLAF»

Navio de bandeira norte-americana, lançado ao mar em 1942. Foi construído nos estaleiros de Baltimore (Maryland) pertencentes à firma Bethlehem-Fairchild Shipyards Inc., de onde saiu com o nome de «Jasmine». Era um 'liberty ship' amplamente modificado (em Boston, no ano de 1944) para poder cumprir a missão de navio-hospital. Tomando, desde logo, o nome de «St. Olaf» ('Santo Olavo'), um rei da Noruega (século XI) convertido ao cristianismo. Na sua nova forma e função, era um navio todo pintado de branco, ostentando visíveis cruzes vermelhas, para que não houvesse dúvidas quanto ao seu estatuto humanitário. Dispunha de condições para receber 586 pacientes (feridos e/ou doentes) e, para além da sua equipagem normal, transportava um corpo de médicos de várias especialidades e de enfermeiras. Que dispensavam os seus serviços nas diversas salas de operações cirúrgicas, nos serviços ambulatórios, na farmácia, nos laboratórios de análises e de radiografia. Tinha também serviço de dentista. Depois do armistício de 1945, este navio foi utilizado no repatriamento de tropas de diferentes frentes de combate. Prosseguiu a sua carreira específica até 1963, ano em que foi dado como obsoleto e enviado para um estaleiro de Portland, onde foi desmantelado. Características físicas : foi-nos impossível topar com informação dessa natureza sobre este navio. Presumimos, no entanto, que (como alguns dos 5 outros 'Liberty' transformados em navios-hospital) o seu deslocamento fosse da ordem das 8 500 tonelada e que as suas dimensões fossem de 137 metros de comprimento por 17,73 metros de boca.
«TAORMINA»

«FAIAL»

As referências sobre esta nau portuguesa de inícios do século XVI são quase inexistentes. De modo que pouca coisa, sobre as suas características físicas (e outras, como, por exemplo, onde e quando foi construída), se pode adiantar. Presume-se, todavia, que não se terá distinguido das muitas outras naus realizadas nas tercenas portuguesas desse tempo e destinadas à carreira da Índia : um navio robusto, de casco bojudo, apto a transportar um importante número de marinheiros e homens de armas, para além, naturalmente, de ser capaz de embarcar carregamentos importantes de pimenta e de outras especiarias na viagem de retorno à Europa. Sabe-se, no entanto, que, em Janeiro de 1504, a nau «Faial», então colocada sob as ordens do prestigiado capitão Nicolau Coelho, naufragou (vinda da Índia e aquando de uma viagem de regresso a Portugal) nos baixios de São Lázaro, que, actualmente, se integram no arquipélago das Quirimbas, Moçambique. No soçobro do navio (que pertencia a uma frota superiormente comandada por Francisco de Albuquerque), pereceram parte da sua guarnição e parte dos seus passageiros. Entre as vítimas mortais, encontrava-se o próprio Nicolau Coelho; um insigne capitão que já comandara a caravela «Bérrio», na primeira expedição de Vasco da Gama ao Oriente, e que fora ao Brasil integrado na frota cabralina que divulgou o achamento das terras de Vera Cruz. Curiosidades : a nau que ilustra este texto nada tem a ver com o navio aqui em apreço; a não ser o facto de também se tratar de um navio quinhentista, similar à nau «Faial». Nicolau Coelho nasceu em Felgueiras por volta de 1460 e deveria ter uns 44/45 anos de idade, quando perdeu a vida ao serviço do Reino de Portugal e de D. Manuel I.
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
«PRESIDENT WILSON»

Subscrever:
Mensagens (Atom)