quarta-feira, 8 de abril de 2015
«ANDREA DORIA»
Couraçado da armada italiana. Do mesmo tipo que o «Caio Duílio», que constituiu uma melhoria da classe 'Conte di Cavour'. Construído durante a Grande Guerra, o «Andrea Doria» participou (embora modestamente) nos dois conflitos mundiais. Viu-se implicado em vários incidentes internacionais, mormente no de Corfu, em 1923. Modernizado em 1937, após um período de reserva prolongado, este couraçado com 28 900 toneladas de deslocamento (em plena carga) teve Tarento como porto de abrigo. Onde foi alvo -na noite de 11 para 12 de Novembro de 1940- de um devastador ataque (por mar e por ar) dos britânicos. Contrariamente ao seu gémeo, que foi obrigado a encalhar para não se afundar, o «Andrea Doria» saíu ileso desse raide. Em 1941, participou na protecção de vários comboios italianos com destino ao norte de África e na indecisa batalha naval de Syrta; mas viu decrescer a sua actividade por causa da penúria de carburante que afectou a 'Regia Marina'. Após a reviravolta política (1943) que retirou o poder a Mussolini, este couraçado foi internado na ilha de Malta, onde se conservou até ao armistício. Depois de ter acabado a guerra, a Itália (que terminou oficialmente o conflito no campo dos Aliados) foi autorizada a conservar este couraçado (assim com o seu gémeo), que lhe serviu de navio-almirante até à década de 50. O «Andrea Doria» foi desclassificado em meados dessa década e enviado para a sucata em 1961. Depois da sua modernização, este navio (com 189 metros de comprimento por 28 metros de boca) passou a estar armado com 10 canhões de 320 mm, 12 canhões de 133 mm e 19 peças antiaéreas de 37 mm. O sistema propulsivo desta poderosa nave -construída nos estaleiros de La Spezia- desenvolvia uma potência de 75 000 cv, força que lhe garantia uma velocidade de 27 nós e um raio de acção de 4 000 milhas náuticas , com andamento limitado a 18 nós. A sua guarnição era de 1 500 homens, incluindo oficiais.
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