Construído em Belfast (no ano de 1883), nos estaleiros navais da firma Harland & Wolff, este navio foi considerado um dos mais belos e melhores veleiros do seu tempo. Com casco de aço e 4 mastros desfraldando pano redondo, o «Bay of Panama» -que pertenceu ao armador britânico J. Bulloch- apresentava-se como um navio de 2 365 toneladas de arqueação bruta e com as seguintes dimensões : 89,61 metros de comprimento fora a fora, 12,87 metros de boca e 7,38 metros de calado. Destinado ao transporte de carga geral, este navio teve uma história sem incidentes até 1891, ano em que encalhou junto na costa da Cornualha. E onde acabou por ser destruído pelas forças da natureza. Nessa sua derradeira viagem, o «Bay of Panama» partiu de Calcutá (sob o mando do capitão D. Wright) no dia 20 de Novembro de 1890 com destino a Dundee (Grã-Bretanha), levando no seu bojo 17 000 fardos de juta. A viagem foi agitada, já que o veleiro afrontou, no seu caminho, 42 dias consecutivos de mau tempo. E, a 10 de Março de 1891, após uma longa navegação de 111 jornadas, o «Bay of Panama» foi encalhar estrondosamente num lugar situado a poucas horas de viagem do porto de destino. Entre as rochas que selaram o seu fatídico fim, ainda hoje é possível encontrar peças metálicas provenientes deste malogrado navio. E, em 1970, uma equipa de mergulhadores do clube náutico de St. Mawgan trouxe à superfície uma placa de bronze do navio. Assim como amostras da juta que carregava; que foram devolvidas ao fundo do mar, pelo facto de exalarem um cheiro fétido.
sábado, 25 de maio de 2013
«BAY OF PANAMA»
Construído em Belfast (no ano de 1883), nos estaleiros navais da firma Harland & Wolff, este navio foi considerado um dos mais belos e melhores veleiros do seu tempo. Com casco de aço e 4 mastros desfraldando pano redondo, o «Bay of Panama» -que pertenceu ao armador britânico J. Bulloch- apresentava-se como um navio de 2 365 toneladas de arqueação bruta e com as seguintes dimensões : 89,61 metros de comprimento fora a fora, 12,87 metros de boca e 7,38 metros de calado. Destinado ao transporte de carga geral, este navio teve uma história sem incidentes até 1891, ano em que encalhou junto na costa da Cornualha. E onde acabou por ser destruído pelas forças da natureza. Nessa sua derradeira viagem, o «Bay of Panama» partiu de Calcutá (sob o mando do capitão D. Wright) no dia 20 de Novembro de 1890 com destino a Dundee (Grã-Bretanha), levando no seu bojo 17 000 fardos de juta. A viagem foi agitada, já que o veleiro afrontou, no seu caminho, 42 dias consecutivos de mau tempo. E, a 10 de Março de 1891, após uma longa navegação de 111 jornadas, o «Bay of Panama» foi encalhar estrondosamente num lugar situado a poucas horas de viagem do porto de destino. Entre as rochas que selaram o seu fatídico fim, ainda hoje é possível encontrar peças metálicas provenientes deste malogrado navio. E, em 1970, uma equipa de mergulhadores do clube náutico de St. Mawgan trouxe à superfície uma placa de bronze do navio. Assim como amostras da juta que carregava; que foram devolvidas ao fundo do mar, pelo facto de exalarem um cheiro fétido.
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