segunda-feira, 8 de outubro de 2012

«ORÉNOQUE»



Fragata francesa de propulsão mista (vapor/velas) construída no arsenal de Toulon, que a lançou ao mar no dia 19 de Agosto de 1843. Este navio deslocava 2 568 toneladas e media 83,50 metros de comprimento fora a fora por 26,50 metros de boca. Estava equipada com 3 mastros, que carregavam um importante velame e com uma máquina a vapor de 450 cv, que movimentava 2 rodas laterais de palhetas. Mal artilhada (16 canhões) este vaso de guerra foi mais frequentemente usado como navio de transporte de tropas do que, propriamente, como unidade combatente. A «Orénoque» (que recebeu o nome do segundo mais importante rio da América do sul) tinha uma guarnição de 270 homens e serviu os interesses do rei Luís-Filipe e da 2ª República em várias circunstâncias : esteve no mar Negro, aquando da guerra da Crimeia, participou (embora modestamente) no conflito franco-alemão de 1870 e esteve implicado no desembarque de 1873 de Civita-Vecchia, que visava impedir as tropas de Garibaldi de conquistar Roma e de depor o papa. Em 1878, quando já eram perfeitamente obsoletos os navios do seu tipo, a fragata «Orénoque» foi desarmada, riscada dos efectivos navais franceses e vendida a um armador particular; que a transformou num navio baleeiro, que operou ao longo das costas da Terra Nova e do vizinho arquipélago de Saint Pierre e Miquelon. Ignoramos as circunstâncias do seu desaparecimento e o ano em que deixou de navegar.

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