Também conhecida pelo nome de «Galeota de D. João VI», esta embarcação de parada movida a remos foi construída, em 1808, no Arsenal da Capitania da Bahia (Salvador). O seu desenho foi inspirado pelo das galeotas que a família real portuguesa utilizava em Lisboa, no estuário do Tejo e que ainda hoje podem ser admiradas no Museu de Marinha. Parece que o mentor da sua construção foi o conde da Ponte, que quis oferecer ao Príncipe Regente uma embarcação de lazer condigna para os seus passeios e deslocações na baía do Rio de Janeiro. Para tripular a «Galeota Real» foram seleccionados uma trintena de robustos remadores provenientes dos navios da esquadra que levou a corte ao Brasil. Homens que foram designados por ‘algarves’, por serem, todos eles, originários da província mais meridional do Portugal europeu. Segundo reza a História, estes remeiros ostentavam uma libré especial e usavam capacetes de prata. A «Galeota Real» -embarcação com 24 metros de comprimento e de modelo único no Novo Mundo- tem, à popa, um luxuoso e confortável camarote e está ricamente decorada. A sua figura de proa é um dragão, figura mitológica adoptada pela Casa de Bragança. Esta galeota, que sobreviveu ao Império, navegou até Setembro de 1920, cumprindo a sua derradeira missão oficial ao transportar a família real belga do couraçado «São Paulo» (que a trouxera da Europa para uma visita de cortesia ao Brasil) até aos cais do Rio de Janeiro. Esteve ameaçada de destruição; felizmente essa ‘solução’ foi abandonada e este belo exemplar de navio de parada foi entregue à armada, que a tem exposta no Espaço Cultural da Marinha, a funcionar no centro histórico da chamada ‘Cidade Maravilhosa’. Onde a «Galeota de D. João VI» é muito admirada pelos numerosos visitantes desse espaço museológico.
domingo, 24 de abril de 2011
«GALEOTA REAL»
Também conhecida pelo nome de «Galeota de D. João VI», esta embarcação de parada movida a remos foi construída, em 1808, no Arsenal da Capitania da Bahia (Salvador). O seu desenho foi inspirado pelo das galeotas que a família real portuguesa utilizava em Lisboa, no estuário do Tejo e que ainda hoje podem ser admiradas no Museu de Marinha. Parece que o mentor da sua construção foi o conde da Ponte, que quis oferecer ao Príncipe Regente uma embarcação de lazer condigna para os seus passeios e deslocações na baía do Rio de Janeiro. Para tripular a «Galeota Real» foram seleccionados uma trintena de robustos remadores provenientes dos navios da esquadra que levou a corte ao Brasil. Homens que foram designados por ‘algarves’, por serem, todos eles, originários da província mais meridional do Portugal europeu. Segundo reza a História, estes remeiros ostentavam uma libré especial e usavam capacetes de prata. A «Galeota Real» -embarcação com 24 metros de comprimento e de modelo único no Novo Mundo- tem, à popa, um luxuoso e confortável camarote e está ricamente decorada. A sua figura de proa é um dragão, figura mitológica adoptada pela Casa de Bragança. Esta galeota, que sobreviveu ao Império, navegou até Setembro de 1920, cumprindo a sua derradeira missão oficial ao transportar a família real belga do couraçado «São Paulo» (que a trouxera da Europa para uma visita de cortesia ao Brasil) até aos cais do Rio de Janeiro. Esteve ameaçada de destruição; felizmente essa ‘solução’ foi abandonada e este belo exemplar de navio de parada foi entregue à armada, que a tem exposta no Espaço Cultural da Marinha, a funcionar no centro histórico da chamada ‘Cidade Maravilhosa’. Onde a «Galeota de D. João VI» é muito admirada pelos numerosos visitantes desse espaço museológico.
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