quarta-feira, 25 de agosto de 2010

«ROYAL SOVEREIGN»


Couraçado construído em 1915 para a 'Royal Navy', no estaleiro Parsons de Portsmouth. Pertencia à classe R ('Revenge') e deslocava 37 500 toneladas em plena carga. Fortemente blindado, o «Royal Sovereign» era um navio com 190 metros de comprimento e 27 metros de boca, cujo armamento principal era constituído por 8 impressionantes canhões de 381 mm e por 14 peças de 152 mm. As suas máquinas (4 turbinas, 8 caldeiras, 4 hélices) desenvolviam uma potência global de 80 000 cv, podendo o navio deslocar-se à velocidade máxima de 23,5 nós. Tinha uma equipagem de 950 homens. Participou na Grande Guerra, mas a sua carreira militar desenvolveu-se, essencialmente durante o 2º conflito mundial. Depois de ter pertencido à 'Home Fleet' e de estar baseado em Scapa Flow, o navio foi transferido para o mar Mediterrâneo, onde se bateu contra a armada italiana; na batalha de Calábria, entre outros combates. Depois regressou ao Atlântico para participar (entre 1940 e 1941) na defesa dos comboios vindos da América do norte com produtos vitais à sobrevivência das ilhas britânicas. Esteve depois nos mares da Índia (com base em Trincomalee, Ceilão), de onde foi rapidamente retirado (com alguns outros navios da sua classe), por se temer que não aguentasse o confronto com as modernas unidades da marinha imperial japonesa e com a aeronaval inimiga. Em 1942/43 esteve nos Estados Unidos, onde sofreu trabalhos de revisão, e em Maio de 1944, quando já era considerado um navio obsoleto, foi emprestado à marinha soviética, que lhe deu o nome de «Arkhangelsk» e o utilizou na protecção aos navios mercantes aliados com destino ao porto de Murmansk. Devolvido à Grã-Bretanha em 1948, o antiquado couraçado foi imediatamente desmantelado. Como todos os sobreviventes da sua geração que sobreviveram à guerra.

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