
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
«U-407»

«WATERWITCH»

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
«WAMPANOAG»

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
«QUEEN MARY»

Paquete britânico, que pertenceu à frota da companhia Cunard Line. Foi construído pelos estaleiros da firma John Brown & Cº, de Glásgua (Escócia), que o lançaram à água no dia 26 de Setembro de 1934. Destinado a assegurar uma prestigiosa carreira semanal entre a Europa e Nova Iorque, o «Queen Mary» foi, aquando da sua inauguração (em 1936), considerado um dos mais belos e luxuosos transatlânticos do seu tempo. Apresentava-se como um navio com 80 774 toneladas de arqueação bruta, medindo 297,23 metros de comprimento por 36,14 metros de boca. Paquete de linhas clássicas e elegantes, ostentava 3 chaminés e passou a rivalizar com o seu congénere francês «Normandie» (da C.G.T.), ao qual arrebataria -em 1938- a famosa e cobiçada 'flâmula azul'. Este paquete britânico podia receber a bordo mais de 2 300 passageiros, distribuídos por três classes distintas : 1ª, turística e 3ª classe. A sua tripulação contava 1 101 membros. O «Queen» navegava graças a um sistema propulsivo (acoplado a 4 hélices) que desenvolvia uma potência superior a 162 000 cv e que podia imprimir-lhe uma velocidade de 30 nós. Quando rebentou a Segunda Guerra Mundial, este autêntico palácio flutuante sofreu a sorte reservada a muitos outros paquetes do tempo : foi requisitado pelas autoridades militares e serviu como transporte de tropas e de material bélico. Nessa época, o «Queen Mary» foi protagonista de um incidente dramático, que ocorreu a 2 de Outubro de 1942, ao largo da Irlanda, e que vitimou o velho cruzador HMS «Curacoa». Nesse dia, o ex-paquete da Cunard (que transportava 10 000 militares norte-americanos), abalroou, acidentalmente esse seu navio de escolta, que se afundou em poucos minutos. E para escapar aos 'U boats' (para os quais ele era a presa mais apetecida) e preservar a vida dos combatentes que transportava, o «Queen» não pôde socorrer a tripulação do vaso de guerra. Facto que ocasionou a morte de 338 marinheiros britânicos. Libertado, depois de assinado o armistício, dessas suas excepcionais funções de transporte militar, o navio foi remetido ao seu legítimo proprietário; que o reutilizou (depois das necessárias remodelações) a partir de 1947, na sua linha de origem; onde o «Queen Mary» se manteve em serviço até 1967, ano em que foi vendido para os Estados Unidos a uma empresa com actividades nas áreas do turismo e do lazer. Actualmente, este quase lendário navio (ao qual foi dado, já depois da guerra, a carinhosa alcunha de 'Old Lady') encontra-se imobilizado em Long Beach (Califórnia) integrado num complexo de recreio. Do qual ele é a peça mais imponente e mais valiosa.
«AMAPÁ»

domingo, 7 de dezembro de 2014
«SAGRES»
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Corveta da Marinha de Guerra Portuguesa, que exerceu, durante alguns anos, as funções de navio-escola; sendo o primeiro de todos eles a usar esse nome. Com casco em madeira e 3 mastros, foi construído em 1858 nos estaleiros ingleses da firma Young, Son & Magnay, de Limehouse. Era um navio de propulsão mista, pois para além do velame que usava (e que armava em galera), a corveta «Sagres» estava equipada com 1 máquina a vapor de baixa pressão (4 caldeiras), desenvolvendo uma potência de 300 cv e proporcionando ao navio uma velocidade superior a 12 nós. Esta unidade da Armada Real (cuja guarnição era de 137 homens) deslocava 1 382 toneladas e apresentava as seguintes dimensões : 79 metros de comprimento (ff) por 9,90 metros de boca por 4,47 metros de calado. O mastro grande culminava a 32,50 metros. O armamento de origem deste navio era constituído por 4 canhões de 76 mm, mas foi-se alterando durante a vida operacional do dito, chegando a atingir as 10 peças. Durante a sua vida activa, esta «Sagres» cumpriu missões diplomáticas em vários portos estrangeiros (Southampton, Antuérpia, Bordéus, Vigo, Gibraltar, Génova, Tânger, Pernambuco, Salvador, Rio de Janeiro, etc) e missões de soberania em águas de Angola, onde permaneceu muitos anos e onde ajudou na repressão do tráfico de escravos. Em meados do mês de Novembro de 1876, já em estado de obsoletismo evidente, o navio foi desarmado e preparado para acolher a recém-criada Escola de Alunos Marinheiros do Porto. Mas só recebeu os seus primeiros instruendos em 1884. Cumpriu essa função, no Douro, até 1898, ano em que passou essa responsabilidade para a sua congénere «Estephanea». A corveta «Sagres» foi desmantelada pouco depois, em data incerta.

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