![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2edlDlY8xJhkSAVQHvlszLGlw3dlEDIT_OH4-NpJR1WtyZ92TYJ6rgdJNX7wfuCMBk6EtcBx3lP2XwIrsQarjiYdRymOjA6TbCEyf3T_0UWtLZtjthneuakiTZEL3dtkxiHU_yDw65QLu/s320/600px-Marseillois_IMG_5944-white.jpg)
sábado, 23 de março de 2013
«VENGEUR DU PEUPLE»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2edlDlY8xJhkSAVQHvlszLGlw3dlEDIT_OH4-NpJR1WtyZ92TYJ6rgdJNX7wfuCMBk6EtcBx3lP2XwIrsQarjiYdRymOjA6TbCEyf3T_0UWtLZtjthneuakiTZEL3dtkxiHU_yDw65QLu/s320/600px-Marseillois_IMG_5944-white.jpg)
sexta-feira, 22 de março de 2013
«BERTRAND»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8tfzLEc-GPci7PK-UkCyKYY4bBdfDTnoKr4v0ooIYOynE1cuADfGpycT0KNGpIodug7JROzA4LHGn5_2avE2XASEGJEW7ec9e9hE6VFmiDMN-i3ochUNxiJGcTDHZADmaOUkzzmmJ8wPW/s320/800px-Steamboat_Bertrand.jpg)
terça-feira, 19 de março de 2013
«MENTOR II»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6kgyMR0Ho81gbsYjKJ2vVGh4iNw0kITC02BjdExmTKvWvopgsr_mKZAENd3SO2gAnDVgGJX-rP-h4rMv6cE6zfHXMoSPfDMEPmk-AaxKdAHibaLOksDOmClGuPSqg0aRPZ5POi8tF3Bvu/s320/11aaMentor+II.jpg)
Lugre
patacho registado em 1874 na capitania do porto de Viana do Castelo. Era um
navio com casco em madeira, 3 mastros e com (segundo as parcas informações
disponíveis) umas 600 toneladas de deslocamento. Terá sido adquirido (onde ?)
por um armador nortenho de nome José Magalhães, para substituir um veleiro denominado
«Mentor I». O lugre em apreço era um navio misto, na medida em que
combinava o serviço de passageiros com o transporte de mercadoria
diversificada. O seu primeiro comandante foi o capitão Camilo Férinha e o seu
destino de preferência era o Brasil. País para onde levava, além de emigrantes,
correio, louça, cordoaria, ferragens, telhas, tijolos, etc. E de onde trazia,
para a Europa, correio e alguns produtos locais, tais como madeiras e açúcar. Segundo
noticiou o jornal «Comércio do Porto», na sua edição de sexta-feira, 12 de
Janeiro de 1877, o «Mentor II» terá sido abandonado pela sua equipagem (a 21 de
Dezembro do ano precedente, na posição 33º Norte de latitude - 37º Oeste de
longitude, ao largo da costa inglesa, depois de –na sequência de uma forte
tempestade- ter perdido todo o seu velame e de ter ficado desgovernado. A sua
equipagem (que conduzia o veleiro do Porto para Nova Iorque) foi recolhida, e
salva, pela tripulação da barca alemã «Hoffnung», que a desembarcou em Falmouth. Desconhecemos
o essencial das características técnicas do «Mentor II»; que aqui está
representado numa maqueta executada por João Gonçalves Pinto para o Museu
Municipal de Viana do Castelo. A fotografia foi retirada do catálogo da
exposição «Últimos Veleiros do Porto de Viana» e figura num ‘site’ da Internet.
«ION C. BRATIANU»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCm4joziuEkuHMPzRdzbXuMWjGIkQ6IUMr-I7SjODTCqGdKh72lcLrFXP6Og-KvhPMzm9E7kDCIoBp1w2z9K7PuUSTv2ri3k4dQhkFbq-e_8B-TZ4gydgi_GIudzEIcxbpl2fgONvkOuUn/s320/800px-Romanian_river_monitor_F-46.jpg)
Navio-patrulha
da armada romena, especialmente concebido para operar nas águas pouco profundas
do estuário do rio Danúbio. Este monitor pertence à classe ‘Mihail Kogalniceanu’
e foi construído localmente (nos estaleiros de Turnu-Severin) em 1995. Ano em
que também integrou, oficialmente, a Flotilha do Danúbio, uma unidade fluvial
da marinha de guerra da Roménia. Deslocando 550 toneladas em plena carga, o
«Ion C. Bratianu» mede 52,10
metros de comprimento por 9 metros de boca e o seu
calado é de 1,60 metro .
A sua propulsão é assegurada por 2 máquinas diesel desenvolvendo uma potência
global de 4 900 cv. Força que lhe confere uma velocidade operacional de 16 nós.
Tem 2 hélices. O «Ion C. Bratianu» está armado (assim como os seus dois
congéneres navegando com a bandeira da marinha romena) com 2 peças de 100 mm e com armas de menor
calibre. As referidas peças de artilharia são modernas armas anti-tanque, capazes
de colocar fora de combate qualquer blindado da actualidade. O «Ion C. Bratianu»
(que tem o designativo de amura F-46) e os seus dois gémeos (mais algumas
outras embarcações de porte inferior) gozam da fama de serem as armas ideais
para combater um eventual inimigo naquela zona do estuário. Na Roménia, os
navios da flotilha de monitores são conhecidos como ‘os tanques do Danúbio’ e é
neles que repousa, em parte, a estratégia de defesa romena para aquela região.
«CONDESTÁVEL»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7EoZPVBmtrxT_4XQRrPrcr_UtUjwXvVxXLAJT6lHbtYY69KfFt0nkbKuOlcZzORiVIONAYgDwdgR4WXpfa5M0yzMl9CBeDeYUwQEIDSBsylRXlSVs9UIdz5L7G1nHmWu4TRgsLAOLi0jU/s320/lugre.jpg)
Este
lugre bacalhoeiro –primitivamente chamado «Brilhante»- foi construído, em 1921,
por José Lopes Ferreira Maiato, nos estaleiros da Companhia Marítima de Transportes
e Pesca, sitos na cidade de Viana do Castelo. O comanditário do navio foi a
Sociedade Vianense de Cabotagem, Lda. e o bota-abaixo teve lugar a 5 de Maio
desse mesmo ano, na presença de muito povo e do seu primeiro comandante,
capitão José Bixirão, natural de Ílhavo. Com 350,67 toneladas de arqueação
bruta, este navio media 47,25
metros de comprimento, por 9,97 metros de boca e
por 3,82 metros
de pontal. Por já não ter tido tempo para se apetrechar e carregar mantimentos
e sal, este veleiro de 3 mastros não foi ao bacalhau durante a campanha de
1921, compensando essa perda pela realização de algumas viagens de cariz
comercial. Inscrito inicialmente na capitania de Viana do Castelo, o
«Brilhante» viu o seu registo ser transferido para o porto de Aveiro em 1922, ano
em que mudou de proprietário e passou a pertencer à Sociedade Condestável, Lda..
Que lhe alterou o nome para «Condestável» e o estreou nos Grandes Bancos da
Terra Nova nesse mesmo ano. Segundo as parcas informações disponíveis sobre
este navio (a não confundir com um seu homónimo de 4 mastros, construído em
1948), o «Condestável» terá naufragado, por alquebramento, em águas biscaínas
no ano de 1929. Tendo, todos os seus tripulantes, sido salvos pelo paquete
francês «Marrakech» (da Compagnie Générale Transatlantique), que, então,
assegurava a carreira Bordéus-Casablanca. Segundo as mesmas escassas fontes, o
bacalhoeiro português viajava para as tradicionais zonas de pesca do Canadá,
não se percebendo, pois, porque razão se afundou numa posição tão a leste da
rota habitual seguida pelos pesqueiros lusos. Curiosidade : não conhecemos
nenhuma iconografia referente a este navio. A imagem publicada não representa o
navio em apreço, mas a silhueta de um congénere.
«GOMER»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVvFqlV8RCPzxkzlPUv3WuAiGl2nXE1tgJ4P4Ml_OBN4lATm1Nvyg6DUNpB2m4eKvQr7M2m7Mo3GaWrMqqRQ4G1q_A50ZY92tSOkYF1cVAPBYqsoYWHpB4cvIOZldsZFykvKWwzcUbsn5H/s320/800px-Gomer-F_Roux_img_3112.jpg)
Fragata
da marinha de guerra francesa, lançada à água em 1841. Era um navio misto
(vela/vapor), primeiro de uma classe que recebeu, como é da praxe, o seu nome.
Construída no arsenal de Rochefort, a «Gomer» -que tinha uma guarnição de 267
homens, incluindo o respectivo corpo de oficiais- media 72,75 metros de
comprimento por 12,45
metros de boca. A sua única máquina a vapor accionava,
com a ajuda de 2 eixos laterais, uma roda de pás posicionada a meia nau, em
cada flanco do navio. Do seu armamento principal, destacavam-se 6 peças de 160 mm . A «Gomer» serviu,
sobretudo, no ultramar, na zona das Caraíbas, onde a França administrava (e
ainda hoje administra) vários territórios insulares. Também tomou parte nos
combates da guerra da Crimeia e esteve no México, aquando das operações
militares que o imperador Napoleão III ali montou para salvar a contestada coroa
do seu primo Maximiliano de Áustria. Este navio foi transformado, em data que
não conseguimos determinar, para servir de iate real a Luís Filipe. Em 1868, visivelmente
obsoleto, este navio foi desactivado e desmantelado.
«BAURU»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVcEPKQJUA9-vEz9S8EqOlveUxy0Zc_FtQc1mb_swVOj8b2MnIHo8VKWn5XIWSqVrhY19onWgMzzjPJUVM0EPu8i5uGRoX6_7a2kk-oUyezXWuI-QVgXsmWpIWPzXv9NMZwsXuhvtzeFlC/s320/CTE_Bauru_(Be-4).jpg)
«BOA ESPERANÇA»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlJSVWLF6MS8mSwzfvutIaHQW7ymINZAtBNN-3qe5CcGnCbgIDpVYhBV3RZZTmAwqlBY8Ddo4Y8Ir1b7w-hRNluhVOCtoJ_aHjqGsjgs57Lk61uIdCIsEHR4QNVhXcXeNikenMEkwK0e95/s320/sem+nome.png)
domingo, 17 de março de 2013
«HIRONDELLE»
«NACHI»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9aBK7FHbJhoiYVvUltURxfvE1i61dTLj0CJViikWPDQCbr1lSictORIuXkMsxY-V2u93zR7fJ1s9-zxR6B-0LEctuJw6W6awbtj8cvGs-F3AgEe_9o1ezKG4c9oviVuRkbPzh9s8TCAwZ/s320/ijn-nachi-heavy-cruiser.gif)
«ORANJE»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyKzKWunDw-ebSHb9L-YC5D6l_x3tmHyKp8dCN0LMxVboFT7xma__MsP60DxTm0ABH7l5s0OlCmHA3LbO_pJ2YSvU42dXbHb1JwW4rPkg2WBSiVcViVzxdaQ_Q5jzduhOLiuzec3Xjuwb2/s320/Oranje07.jpg)
sábado, 16 de março de 2013
«MONTMAGNY»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyGWLLSdvm2aiFzcy9-BHNuIZgzfi8_lfM5pli3_zzRmIRFhplXUr3n1jtFUBb2hhGR_xVCycJ3Tlnt6F4UFJsGGS5CqtTD1zNuIEwCNVzURkawRLrbqEeAxr_BTC-hQIDWnW6fG_KxLqw/s320/618342_dat_.jpg)
O «Montmagny» foi um navio canadiano, que pertenceu à frota do Departamento Federal da Marinha e Pescas. Lançado à água em 1909 , tinha como principal missão abastecer os faroleiros do estuário do rio São Lourenço e assegurar a conservação das bóias de auxílio à navegação da mesma área geográfica. Era um navio de porte modesto, com 1 296 toneladas de arqueação bruta e com 65 metros de comprimento, equipado com uma máquina a vapor desenvolvendo 148 cv de potência. A sua relativa celebridade advém-lhe do facto de, em Abril de 1912, logo após o malfadado naufrágio do «Titanic», ele ter sido um dos quatro navios enviados para a zona da tragédia para resgatar os corpos dos passageiros afogados. Missão macabra, mas necessária, que a guarnição deste vapor do governo canadiano desempenhou com a dignidade exigida. Mal imaginavam esses homens que, dois anos mais tarde, o seu navio seria actor e vítima de um desastre similar.Embora de consequências menos trágicas, já que o soçobro do «Montmagny» provocaria 'somente' 14 vítimas mortais. A ocorrência teve lugar -na madrugada do dia 18 de Setembro de 1914- no curso do rio São Lourenço, perto da cidade-madrinha do navio e nas imediações de L'Île-aux-Grues. E foi provocada por uma colisão com o transporte de carvão «Lingan» (um navio da companhia Dominion Coal Cº, com o dobro do porte do «Montmagny»), que rumava a Montreal. As vítimas foram o 2º oficial do abastecedor canadiano, duas mães e os seus 11 filhos. A brutalidade do seu desaparecimento (sobretudo o das crianças) comoveu toda a população da região e, muito para lá dos seus limites, todos os canadianos. Em 2010, os restos do «Montmagny» foram descobertos -quase um século após o seu naufrágio- por mergulhadores de uma instituição denominada Pêches et Océans Canada. Esse achado, despertou recordações já há muito tenpo adormecidas. Conferências e exposições sobre o tema foram organizadas, sobretudo na província do Quebeque, e o documentarista Alain Vézina até realizou (em 2011) um filme sobre o tema, intitulado «Dans le Sillage du Titanic». E, assim, se recuperou a memória do navio «Montmagny».
terça-feira, 5 de março de 2013
«ÉTOILE DE FRANCE»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJLPDT6YnhGVU6_ilmXTmcRbiBnKEJiaw_1ke6bEiqHhDKiuiJaBjP6YhXovdCuEyYG32_qigiRmEdht3A9_Ytbe4YMDrbY9sKm0xxtzWgS_eLyM1o0XdyvOCNWOtNxNfAH0_4Reg-IVyO/s320/640_185-l-etoile-de-france.jpg)
Este belo veleiro com casco de madeira arvora pavilhão francês e está, actualmente, matriculado no porto de Saint Malo. Foi, originalmente, uma escuna, que praticou a navegação de cabotagem no mar Báltico. Mas também efectuou viagens entre a Dinamarca, a Islândia e Portugal, transportando pescado (bacalhau) e sal. Foi construído, em 1938, no estaleiro de Rasmus Moller, de Faborg (Dinamarca) e ostentou primitivamente o nome de «Jutlandia». Parece ter sido dotado, desde o início da sua actividade, com um motor auxiliar. Teve vida atribulada. Dele se sabe que, em 1955, ainda usava bandeira do reino da Dinamarca, mas que mudara o seu nome para «Frennenaes». E que um dos seus 3 mastros de origem lhe fora retirado. Oito anos mais tarde, em 1963, havia conservado a sua nacionalidade, mas navegava com um outro designativo : «Jette Jan». Em 1971, recuperou o pau que lhe fora suprimido e passou a ser utilizado como navio-escola. Em 1883, perdeu, outra vez o mastro de ré e recebeu o novo nome de baptismo «Julia af Faborg». Foi, ainda, propriedade de Mickael Turk, que o utilizou em produções cinematográficas. Finalmente, em 2007, foi adquirido por Bob Escoffier, que lhe deu o seu derradeiro nome de «Éttoile de France» e o converteu em embarcação turística, para cruzeiros no mar da Mancha, no Atlântico, no mar Mediterrâneo e na zona das Caraíbas. Este veleiro, que é um dos últimos navios do seu tipo, navega por conta da empresa Étoile Marine Croisières, da qual é proprietário o supracitado Escoffier; que é também o armador dos veleiros «Étoile Polaire» e «Étoile Molène», destinados ao mesmo fim. O «Étoile de France» desloca 220 toneladas e mede 39,90 metros de comprimento fora a fora por 6,94 metros de boca. O seu calado é de 2,80 metros. O seu sistema propulsivo compreende 480 m2 de velas e 1 motor BMW 'Alpha' desenvolvendo 120 cv de potência. O veleiro em apreço funciona permanentemente com 2 marinheiros experimentados e pode receber a bordo 24 passageiros (em viagens longas) ou 66 em excursões curtas.
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