segunda-feira, 20 de agosto de 2012

«IVERNIA»



Transatlântico da Cunard Line, construído em 1899 nos estaleiros Swan Hunter & Richardson Wigham, de Newcastle-upon-Tyne (Reino Unido). Apresentava-se como um navio a vapor de 13 800 toneladas de arqueação bruta, medindo 180 metros de comprimento por 20 metros de boca. Singularizava-se pelo facto de ter uma chaminé de grandes proporções, já que a dita se erguia 60 metros acima do ‘deck’; sendo a mais alta que alguma vez equipou um navio. O «Ivernia» podia transportar 1 964 passageiros (dos quais 164 em primeira classe) e navegar à velocidade de cruzeiro de 15 nós. Praticamente reservado ao tráfego de emigrantes, este transatlântico era considerado um navio de segunda importância no seio da mais célebre das companhias britânicas de navegação. Depois de ter sido afectado à linha Liverpool-Boston, este navio foi transferido para o Mediterrâneo, de onde assegurou o funcionamento de uma linha entre os portos de Trieste e de Nova Iorque. Em 1914, depois da eclosão da 1ª Guerra Mundial, o navio foi requisitado pelas autoridades militares e transformado em transporte de tropas. Nessa condição, foi colocado sob as ordens do capitão Turner, um oficial veterano da marinha mercante, que fora o último comandante do desafortunado paquete «Lusitania». O «Ivernia» perdeu-se no dia 1º de Janeiro de 1917, por volta das 10 horas da manhã, a 58 milhas a sudeste do histórico cabo Matapão (Grécia), quando foi torpedeado pelo submersível germânico «UB-47». No naufrágio morreram 120 pessoas, tendo sido todas as outras que seguiam a bordo salvas pelo HMS «Rifleman» e por vários pesqueiros que acorreram à zona do incidente.

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