Encomendado pela Compañía Transmediterránea (reputada casa armadora de Espanha, com sede social em Madrid), o ‘ferry’ «Ciudad de Badajoz» foi construído nos estaleiros da Unión Naval de Levante (de Valência), que o lançaram à água no ano de 1978 e o deram por concluído em Fevereiro do ano seguinte. Por essa época, este navio apresentava as seguintes características : 8 700 toneladas de deslocamento; 137,90 metros de comprimento por 20,58 metros de boca por 5,70 metros de calado; propulsionado por 2 máquinas diesel desenvolvendo a potência global de 17 800 bhp; velocidade máxima de 22,5 nós. O «Ciudad de Badajoz» tinha, então, capacidade para acolher confortavelmente 1 000 passageiros, para além de 225 veículos. Navio do tipo ‘Canguro’, o «Ciudad de Badajoz» foi concebido para assegurar a ligação entre Barcelona e Palma de Maiorca. Mas, durante os 25 anos em que navegou com bandeira de Espanha, este navio teve a ocasião de servir na linha Málaga-Melilha-Almeria ou (em várias ocasiões) na linha Cádiz-Canárias. Em 1991, este navio sofreu reparos de monta, durante os quais lhe foi substituído o seu grupo propulsor. Outras modificações foram executadas (durante a sua carreira no país de origem), de modo a modernizá-lo e/ou a torná-lo mais funcional. O seu armador de origem vendeu-o, em Julho de 2004, à companhia chinesa Shangai Inter-Continents Cruiser Management, que, desde então e até 2008, o utilizou como casino flutuante e como navio de cruzeiros de curta duração. Depois da concretização do negócio, o seu proprietário chinês deu-lhe o novo nome de «Princess Rowenta». O antigo «Ciudad de Badajoz» foi vendido para o fero-velho em 2008 e desmantelado nesse mesmo ano.
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