quarta-feira, 9 de setembro de 2009

«WASP»


Único navio da sua classe, este porta-aviões foi utilizado pela armada dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Deslocava 19 116 toneladas (em plena carga) e a sua DCA era constituída por 24 canhões de 20 mm. O grupo aéreo que o guarnecia compreendia 27 caças, 37 bombardeiros e 12 aviões-torpedeiros. O «Wasp» esteve destacado no mar Mediterrâneo no início da sua carreira operacional e ali participou em operações levadas a cabo pelos Aliados no norte de África (1942) e na luta desesperada pela sobrevivência de Malta. Foi, depois, transferido para o teatro de operações do Pacífico, transitanto pelo canal de Panamá. Esteve nos combates de Tulagi e de Guadalcanal. Foi junto a esta conhecida ilha do arquipélago Salomão, investida pelos fuzileiros navais norte-americanos e permanentemente fustigada pelo fogo da aeronaval ianque, que o porta-aviões «Wasp» travou o seu derradeiro combate. A 15 de Setembro de 1942, o navio foi atingido por vários torpedos expedidos do submarino nipónico «I-19». Pasto de um incêndio de grandes proporções, que a sua tripulação não pôde debelar, o «Wasp» acabou por afundar-se. Mas não antes que o essencial do seu grupo aéreo fosse evacuado e que a maioria da sua tripulação tivesse sido recolhida por outros navios da marinha estadunidense a operar naquela zona de guerra. Apesar de tudo, ainda houve a lamentar a morte de 193 marinheiros e especialistas, numa guarnição que contava 2 247 homens. O «Wasp» -que foi o oitavo navio da 'US Navy' a usar este nome- fora construído nos estaleiros da firma Bethlehem Steel Corporation, de Quincy, no estado de Massachusetts.

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