segunda-feira, 13 de setembro de 2010

«PRINCESS KATHLEEN»


Navio de passageiros pertencente à frota da Canadian Pacific Steamships, sedeada em Vancouver. Foi construído na Escócia, nos estaleiros da firma John Brown & Cº, a laborar em Clydebank, que o lançaram à água em Setembro de 1924. Deslocava 5 875 toneladas e media 112 metros de comprimento por 18 metros de boca. Era propulsado por uma máquina a vapor, que lhe permitia atingir os 22,5 nós de velocidade máxima. Fez a viagem (inaugural) de Glásgua para o Pacífico, passando pelo canal de Panamá. Além de ter assegurado carreiras ao longo da costa da Columbia Britânica (Canadá), o «Princess Kathleen» também serviu regularmente portos norte-americanos dos estados vizinhos de Washington e do Alasca. O navio tinha capacidade para 1 500 passageiros e para 30 viaturas e dispunha de todos os serviços (incluindo restaurante) capazes de assegurar o bem-estar dos viajantes. Concorrente de outros navios da sua própria companhia e dos da Ball Line Black, uma frota rival, o «Princess Kathleen» tornou-se o navio preferido daqueles que, por diversas razões, viajavam frequentemente ao longo da costa ocidental da América septentrional. Em Setembro de 1939, com a declaração de guerra do império britânico à Alemanha hitleriana, o navio foi requisitado pela marinha real canadiana e utilizado como transporte de tropas. Devolvido à sua actividade civil em 1947, o «Pricess Kathleen» regressou à sua área de operações inicial. Mas, na noite de 7 de Setembro de 1952, quando navagava em águas do Alasca, o navio encalhou no canal Lynn, nas proximidades de Point Lena. Toda a sua tripulação e passageiros puderam ser transferidos e colocados a salvo por embarcações que acorreram ao local do incidente. Infelizmente, o «Princess Kathleen», descontrolado, não pôde resistir às investidas da maré enchente e foi arrastado para uma zona de águas mais profundas, onde se afundou. A sua carcaça jaz a 15 metros de profundidade. Só em Abril de 2010 (58 anos depois do naufrágio) é que o governo do Alasca julgou chegada a hora de bombear os 600 000 litros de fuel contido nos reservatórios do navio e que constituiam um potencial perigo de maré negra.

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