sexta-feira, 13 de agosto de 2010

«BELFAST»


Este cruzador britânico da classe ‘Edinburgh’ (evolução da classe ‘Southampton’), foi contruído pelo estaleiro de Harland & Wolff de Belfast e lançado ao mar em 17 de Março de 1938, sendo sua madrinha a esposa do primeiro-ministro Neville Chamberlain. Encontrava-se nas imediações de Scapa Flow, onde procedia a exercícios, quando rebentou a 2ª Guerra Mundial. A 21 de Novembro de 1939, ainda sem operações bélicas na sua folha de serviços, o «Belfast» chocou com uma mina, que praticamente o destruiu. O navio foi, no entanto, recuperado e, depois de dois anos de trabalhos intensivos no arsenal de Davenport, retomou a sua actividade normal em Novembro de 1942, assegurando a protecção dos comboios mercantes que cruzavam o Árctico. Em Dezembro do ano seguinte, o cruzador «Belfast» foi um dos navios da ‘Royal Navy’ que deram caça ao «Scharnhorst» e que o afundaram. Em 6 de Junho de 1944 fez parte -enquanto navio-almirante da Força E- da numerosa armada aliada que participou no dia D e que bombardeou, com sucesso, as posições nazis da costa normanda. Depois da guerra foi enviado para os mares do Oriente e, a partir de 1950, participou no conflito da Coreia. Foi desarmado em 21 de Agosto de 1963 e, com o estatuto de navio-museu (o único da 2ª Guerra Mundial conservado pela Grã-Bretanha), encontra-se, aberto ao público, amarrado a um dos cais do Tamisa, no centro da cidade de Londres. O «Belfast» deslocava em plena carga 11 553 toneladas e mede 187 metros de comprimento por 21 metros de boca. A sua artilharia principal era constituída, como a de todos os outros navios da sua classe, por 12 peças de 152 mm, por 8 outras de 100 mm e por 6 tubos lança-torpedos. Dispunha de dois hidros Walrus catapultáveis. A sua guarnição em tempo de guerra comportava 880 homens.

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