sexta-feira, 11 de maio de 2012
«HAIDA»
Foi uma das unidades da famosa classe ‘Tribal’ utilizada pela marinha de guerra canadiana durante o segundo conflito planetário. O «Haida» (que ficou a dever o seu nome a uma etnia ameríndia) foi construído na Grã-Bretanha em 1942 pelos estaleiros Vickers-Armstrong Ltd, de Newcastle-upon-Tyne. Deslocava 2 800 toneladas (plena carga) e media 115 metros de longitude por 11,40 metros de boca. A sua propulsão era assegurada por um conjunto de 3 caldeiras e 2 turbinas a vapor (desenvolvendo 44 000 shp de potência) e por 2 hélices. A sua velocidade máxima ultrapassava os 36 nós. A sua artilharia principal compreendia (entre 1943-1952, antes da sua modernização) 3 peças de 120 mm, várias outras armas de menor calibre (nomeadamente AA), lança-torpedos e dispositivos para utilização de cargas de profundidade. O «Haida» (que usou o designativo de amura G63) dispunha de uma guarnição de 259 homens incluindo 14 oficiais. Este ‘destroyer’ participou em várias operações de guerra, nomeadamente na escolta dos famosos comboios para Murmansk. Em 25 e 26 de Abril de 1944, esteve implicado na ‘Operação Tunnel’, que se desenrolou no golfo da Biscaia, durante a qual sofreu danos causados pelo torpedeiro alemão «T-29», um navio da classe ‘Elbig’; que o «Haida» acabaria por afundar durante a refrega. Dois dias depois, este ‘destroyer’ canadiano resgatou 44 sobreviventes do seu congénere «Athabaskan», que soçobrou após torpedeamento por uma outra unidade da marinha de guerra hitleriana. Deve-se ao «Haida» (até finais do conflito) a destruição de vários outros navios alemães. Este ‘destroyer’ sobreviveu à 2ª Guerra Mundial, foi modernizado e reutilizado, nos anos 50, nas campanhas da guerra da Coreia. Hoje, este veterano tem o estatuto de navio-museu e pode ser visitado no cais nº9 do porto de Hamilton (província do Ontário), onde é uma das principais atracções.
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