sábado, 23 de junho de 2012
«LIAMONE»
No ano 2000, aquando da sua saída do estaleiro onde foi construído (Alstom Leroux Naval, de Lorient, França), este navio foi classificado NGV, o que significa Navio de Grande Velocidade. O seu comanditário e primeiro utilizador foi a Société Nationale Maritime Corse-Méditerranée, que assegura o tráfego de passageiros e viaturas entre portos do sul de França e a ilha da Córsega. Este moderno navio (realizado com aços de alta resistência), foi registado na capitania do porto de Bastia. Foi concebido para poder transportar 1 116 passageiros, 250 veículos ligeiros (ou 14 camiões TIR) e 35 motos. Funcionou por conta da S.N.M.C.M. apenas uma dezena de anos, tendo sido substituído, entretanto, por uma unidade mais lenta, mas menos voraz no que respeita o consumo de carburante. O «Liamone» (alusão a um rio da Córsega) foi transferido, em 2010, para o arquipélago de Taiti, onde tomou o novo nome de «King Tamatoa» e passou a ser explorado pela companhia local Raromataí Ferry. Mas este seu segundo armador enfrentou problemas graves de tesouraria, o que o levou à falência. Segundo informações, o NGV em apreço está, actualmente, a ser restaurado, em previsão da sua venda a uma empresa asiática. O ex-«Liamone» é um navio de 9 300 toneladas, com 134 metros de comprimento por 20 metros de boca. O seu sistema propulsivo compreende 2 máquinas diesel e 2 turbinas a gás desenvolvendo uma potência combinada de 63 000 kW, força que lhe confere uma velocidade superior a 42 nós. Os conveses inferiores deste aerodinâmico navio são reservados à acomodação de viaturas.
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