terça-feira, 26 de abril de 2011
«FLECHA»
Pequeno cacilheiro com 102 toneladas de arqueação bruta, construído no ano de 1934, pela Sociedade de Construções e Reparações Navais, no estaleiro da Rocha do Conde de Óbidos, Lisboa. Tinha casco e superestrutura em aço e media 25,50 metros de comprimento por 5,50 metros de boca. Funcionava com 1 máquina diesel de 300 hp, que lhe proporcionava uma velocidade de 10 nós. Tinha uma tripulação de 4 homens e podia receber a bordo 329 passageiros. O «Flecha» era gémeo do «Zagaia» (construído no mesmo ano) e, como ele, assegurou carreiras entre Lisboa-Terreiro do Paço e a Outra Banda. Este barquinho, que pertenceu à frota da Parceria dos Vapores Lisbonenses (antes de transitar para a Sociedade Marítima de Transportes e, finalmente, para a Transtejo) iniciou a sua vida activa servindo a Cova do Vapor. O «Flecha», cujo indicativo oficial era LX-2392-TL, foi utilizado, essencialmente, na linha de Cacilhas, mas também viajou, de maneira esporádica, para o Seixal e para o Barreiro. Isto, aquando da indisponibilidade de algum dos ‘vapores’ que serviam essas localidades ribeirinhas.O «Flecha» esteve activo até 1980, ano em que, completamente obsoleto, foi retirado do tráfego entre as duas margens do Tejo. Afundou-se nesse mesmo ano (a 4 de Novembro) junto ao pontal de Cacilhas, na sequência de uma manobra infeliz. Retirado desse lugar, foi encaminhado para um estaleiro de demolição do estuário, onde foi desmantelado.
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O meu livro CACILHEIROS conta esta história e muitas outras semelhantes..., isto para quem queira informação bibliográfica...
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