domingo, 17 de abril de 2011
«DIOGO CÃO»
Era o ex-USS «Formoe», escolta oceânico, veterano da 2ª Guerra Mundial e do conflito da Coreia. Foi cedido à Armada Portuguesa pelos Estados Unidos da América (em Fevereiro de 1957) ao abrigo do Programa de Defesa e Assistência Mútuas. Pertencente à classe ‘John C. Butler’, o futuro «Diogo Cão» foi construído nos estaleiros da companhia Federal Shipbuilding & Dry Dock, de Newark (Nova Jérsia), e lançado ao mar no dia 2 de Abril de 1944. O navio deslocava 1 745 toneladas (em plena carga) e media 93 metros de comprimento por 11,20 metros de boca. O seu sistema propulsivo compreendia 2 caldeiras + 2 turbinas (desenvolvendo uma força de 12 000 shp) e 2 hélices. A velocidade máxima do navio era de 24 nós e a sua autonomia (com velocidade estabilizada a 12 nós) era de 6 000 milhas náuticas. Do seu armamento constavam 2 peças de 5 polegadas, 4 AA de 40 mm e 10 AA de 20 mm. Para além destas peças de artilharia, o navio estava equipado com 3 tubos lança-torpedos e com 8 lançadores de cargas de profundidade. A sua guarnição era constituída por 215 homens, oficiais incluídos. Irmão gémeo do «Corte Real» (F334) e de mais 81 outras unidades da armada estadunidense, o navio recebeu em Portugal a designação de fragata e o número de amura F333. O «Diogo Cão» manteve-se no serviço operacional da marinha de guerra portuguesa até 1968, ano em que foi substituído por um navio da classe ‘Pereira da Silva’. Tendo a sua carreira sob bandeira lusa coincidindo com os anos da guerra colonial, o «Diogo Cão» foi chamado a cumprir missões em águas africanas.
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