domingo, 20 de março de 2011

«PARNAÍBA»


Construído no arsenal do Rio de Janeiro (Ilha das Cobras) em 1937 e comissionado no ano seguinte, o monitor «Parnaíba» é o navio mais antigo da armada do Brasil. Incorporado na Flotilha do Mato Grosso, o «Parnaíba» foi destacado para Salvador, depois de se ter estabelecido o estado de guerra entre o Brasil e a Alemanha hitleriana. Integrado no Comando Naval do Leste, o navio participou, então, em missões de guerra, assegurando patrulhas ao longo do litoral baiano e participando na escolta de unidades da marinha mercante. Depois da vitória das nações aliadas, em 1945, o «Parnaíba» voltou à sua longínqua e natural zona de acção : o rio Paraguai e seus inúmeros afluentes. O porto de abrigo do «Parnaíba» é o de Ladário, onde também está sedeado o 6º Distrito Naval, ao qual pertence. Além de patrulhar e proteger uma das redes fluviais mais vastas e sensíveis do país, o «Parnaíba» tem participado em missões diplomáticas internacionais (comparecendo, em representação do Brasil, nas comemorações da fundação do estado paraguaio, realizadas em Asunción) e em manobras e outros exercícios militares (nacionais e internacionais) organizados na sua área de operações. Profundamente modernizado em 1998/1999 na Base Fluvial de Ladário, o «Parnaíba» reintegrou o seu posto, depois de ter substituído o seu antiquado sistema de propulsão a vapor por uma máquina diesel (que lhe permitiu passar de uma autonomia e 3 para 16 dias) e, entre mais outras inovações, de ter recebido novo armamento e uma pista para helicópteros. O «Parnaíba», cujo indicativo de amura é U17, é um navio com 720 toneladas de deslocamento, medindo 55 metros de comprimento por 10 metros de boca e com 1,60 metro de calado. Está armado com 1 peça de 76 mm, com 2 de 40 mm e com 6 outras de 20 mm. A sua velocidade máxima é de 12 nós. Tem uma guarnição de 74 homens.

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