quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
«PACIFIC PRINCESS»
Paquete construído, em 1971, pelos estaleiros alemães Nordseewerke, de Emden. Até 1975, esteve registado no porto de Oslo, usou bandeira norueguesa e operou por conta da companhia Flagship Cruises com o nome de «Sea Venture». As suas áreas de trabalho preferenciais eram, então, os mares do leste dos E.U.A e os das ilhas Bermudas. Foi vendido, depois, à operadora turística Princess Cruises, que lhe deu o seu nome mais famoso : «Pacific Princess». Apresenta-se como um navio com 20 000 toneladas de arqueação bruta e com as seguintes dimensões : 167,75 metros de comprimento por 24,60 metros de boca. O seu calado é de 7,40 metros. Navega graças a um sistema propulsivo (4 máquinas diesel) desenvolvendo uma potência combinada de 13 240 kW e 2 hélices. A sua velocidade máxima é de 21,50 nós. Tem uma tripulação de 350 membros e pode acolher 750 passageiros. A sua história não teria sido diferente da da maioria dos paquetes seus contemporâneos, se, no ano de 1977, não tivesse sido escolhido para palco dos episódios da famosa série televisiva «O Barco do Amor» (‘The Love Boat’). Esse facto favorizou-o comercialmente (devido ao êxito mundial da dita série) e deu-lhe a fama de que ainda hoje usufrui nos meios turísticos. Este navio de cruzeiros ostenta, agora, bandeira das Bahamas e tem o seu porto de registo em Nassau. O seu prestígio foi algo afectado em 1998, quando a polícia grega apreendeu a bordo do navio (que, então, fazia escala no porto do Pireu) 25 quilogramas de heroína; a investigação apontou as culpas desse contrabando de droga a 2 dos seus tripulantes de origem filipina. Vários operadores turísticos têm utilizado o «Pacific Princess» nestes últimos anos, entre os quais se conta o brasileiro CVC.
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