segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
«AGULHAS»
Navio de exploração polar ostentando bandeira sul-africana. Foi construído no Japão, em finais da década de 70 do século passado, nos estaleiros navais da empresa Mitsubishi Heavy Industries, de Shimonoseki. É um navio (com capacidades quebra-gelo) de 6 123 toneladas com 112 metros de comprimento por 18 metros de boca e com um calado de 6 metros. A sua motorização (2 engenhos Mirrlees Blackstone) proporcionam-lhe uma velocidade de cruzeiro da ordem dos 12,5 nós e uma autonomia de 15 000 milhas náuticas. A sua tripulação é constituída por 40 homens, mas o navio tem alojamentos para muitas mais pessoas, nomeadamente para os cientistas participantes nas expedições às terras que envolvem o Pólo Sul. Pode operar simultaneamente 2 helicópteros ‘Oryx’. No historial do «Agulhas» constam várias missões à Antárctida, bem como outras campanhas de carácter científico. Em 1991 o navio sofreu um acidente em águas do Sexto Continente, que lhe danificou o leme e o incapacitou de navegar de maneira autónoma. Foi socorrido, nesse transe, pelo navio de reabastecimento «Drakensberg», da armada sul-africana, que o rebocou até à Cidade do Cabo, onde foi reparado. Em 2002 foi a vez do «Agulhas» participar no resgate (que também contou com a participação de um navio argentino) do «Magdalena Oldendorff» preso na calote glaciar e que se teria perdido sem ajuda internacional. O «Agulhas» (cujo designativo faz referência ao cabo do mesmo nome, descoberto pelos navegadores portugueses de antanho) está em fim de carreira e deverá ser substituído, a breve trecho, por uma unidade de última geração (construída na Finlândia), que já recebeu o nome de «Agulhas II».
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essa imagem e montagem nao e, como pode uma parede de gelo, onde as camadas superiores crescem com a nevasca e derretem com o calor estarem tão retinhas, estou procurando como funciona esses quebra gelos
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