quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

«ALMIRANTE MAXIMIANO»


Carinhosamente designado, na armada brasileira, pela alcunha de 'Tio Max', este navio polar (NPo) pertence à classe 'Theriot Offshore' e já navegou com os nomes de «Ocean Empress», «Naeraberg», «American Empress», «Maureen Sea», «Scotoil I» e «Theriot Offshore I». Foi adquirido pela marinha de guerra do Brasil, que o incorporou oficialmente nos seus efectivos a 3 de Fevereiro de 2009. Desloca 5 450 toneladas (carga máxima) e mede 93,40 metros de comprimento por 13,40 metros de boca. Tem um calado de 6,60 metros. A sua propulsão é assegurada por 2 máquinas diesel Caterpillar (desenvolvendo globalmente 8 524 bhp) e por 2 hélices de passo fixo. A sua velocidade máxima é de 13 nós, o seu raio de acção de 20 000 milhas náuticas e a sua autonomia de 90 dias. O «Almirante Maximiano» está desarmado, mas possui todo o equipamento moderno que lhe permite cumprir eficazmente a sua missão de navio científico. O navio abriga, inclusivamente, vários laboratórios de pesquisa, colocados à disposição dos 30 cientistas e equiparados que podem tomar lugar a bordo. Pode operar, simultaneamente, 2 helicópteros do tipo 'Esquilo', a versão brasileira do 'Ecureuil'. A guarnição do H41 (seu identificativo de amura) é de 76 militares. Este navio foi construído em 1974 no estaleiro Todd Pacific Shipyards Corporation, de Seattle, no estado de Washington. A armada do Brasil adquiriu-o em Bremerhaven (Alemanha) e, na sua viagem para a América do sul, fê-lo escalar os portos de Brest, Lisboa e Las Palmas. A sua primeira viagem à Antárctida -sua zona privilegiada de operações- ocorreu a 15 de Novembro de 2009. Curiosidade : o seu patrono é o almirante Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, destacado hidrógrafo brasileiro e ministro da Marinha do seu país entre Março de 1979 e Março de 1984.

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