sábado, 18 de junho de 2011

«WARATAH»


Paquete britânico de 9 300 toneladas, pertencente à companhia Anchor Blue Line. Construído em Whiteinch (Escócia) nos estaleiros da firma Barclay, Curle & Co., o vapor «Waratah» media 141,70 metros de comprimento por 18 metros de boca. Fora concebido para receber 432 passageiros em camarotes, mais 600 outros em alojamentos sumários no porão. Devia assegurar a carreira uma carreira entre a Europa e a Austrália, via cabo da Boa Esperança. Desapareceu misteriosamente em dia desconhecido do mês de Junho de 1909, com 211 pessoas a bordo (tripulantes e passageiros), depois de ter feito escala em Durban e daí ter aparelhado para a Cidade do Cabo. O paquete, cujo destino final era a Grã-Bretanha, não estava equipado com radiotelefonia. Foi avistado pela última vez pela tripulação do seu congénere «Clan MacIntyre», com o qual se cruzou, e desapareceu pouco depois em lugar incerto e sem deixar o mínimo rasto. Navios da ‘Royal Navy’ procuraram destroços ou eventuais sobreviventes do paquete durante um mês inteiro, sem lograrem encontrar o menor vestígio ou sinal do desaparecimento do «Waratah». Cujo naufrágio se apresenta, assim, como um dos grandes mistérios marítimos de todo o século XX. No nosso tempo, várias expedições foram organizadas na tentativa de localizar os destroços do malogrado paquete, tendo as buscas incidido, muito em particular, na costa do Transkei e na foz do rio Xora. Mas, até hoje, nenhum indício permitiu levantar o denso véu que, há mais de um século, cobre o enigmático naufrágio do chamado «Titanic da África Austral».

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