sexta-feira, 4 de agosto de 2017

«SANTA ROSA DE LIMA»


Também conhecido pelo sobrenome de «Dragón», este navio espanhol de 3ª classe (uma fragata) estava armado com 64 canhões. Foi construído, em 1737, nos arsenais de Havana, em Cuba, e esteve operacional nas esquadras do país vizinho até 1741. Pouco se conhece sobre a sua curta carreira na marinha de guerra espanhola, sabendo-se, no entanto que, em 1738 (com um ano de vida) foi colocado sob as ordens do capitão-de-fragata Francisco José de Ovando y Solís e incorporado na esquadra do tenente-general D. Blas de Lezo, que então estacionava em Cartagena de Indias, porto atlântico da actual República da Colômbia. Em 1741, este navio e a sua guarnição receberam instruções para capturar um corsário inglês, que assolava as costas da América espanhola; missão que foi cumprida com sucesso. O «Santa Rosa de Lima» (assim batizado em honra da primeira santa da América latina) ainda se encontrava em Cartagena de Índias quando essa praça fortificada foi atacada, em 1741, pela poderosa frota britânica do almirante Edward Vernon. Na urgência, o também chamado «Dragón» foi voluntariamente afundado pela sua guarnição às portas do porto militar, para impossibilitar a entrada dos navios inimigos. Nota : a ilustração anexada não mostra o «Santa Rosa de Lima», mas um veleiro espanhol do seu tempo e da sua categoria.

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