terça-feira, 11 de junho de 2013

«VIKRAMADITYA»

Porta-aviões da armada indiana; que deve tornar-se operacional ainda em 2013. O «Vikramaditya» é uma versão modificada de um porta-aeronaves da classe 'Kiev'. O casco foi lançado à água (em 1982) pelos estaleiros de Nikolaiev (hoje na Ucrânia) e o navio deveria servir na armada soviética com o nome de «Admiral Gorshkov». Mas, com a dissolução da U.R.S.S., o projecto foi abandonado e o navio inacabado foi vendido à União Indiana por 2,35 biliões de dólares. Este porta-aviões, que poderá deslocar 45 400 toneladas em plena carga, mede 283 metros de comprimento por 51 metros de boca. O seu calado é de 10,20 metros. Do seu sistema propulsivo constam máquinas dotadas com turbinas a vapor (desenvolvendo uma potência de 140 000 cv) e 4 hélices. A sua velocidade máxima é de 32 nós e o seu raio de acção é de 13 500 milhas náuticas, com andamento reduzido a 18 nós. O «Vikramaditya», que tem uma guarnição e 1 400 membros (mas apenas 10 mulheres, na cozinha de bordo) e que irá substituir o velho porta-aviões «Viraat», está equipado com sistemas electrónicos de última geração e com armamento defensivo (mísseis e outro) moderno. Do seu efectivo aéreo farão parte 16 caças MiG-29 K, helicópteros dos tipos Ka-28 e Ka-31 (russos) e HAL 'Dhruv' (de construção local). Inicialmente concebido para operar aviões do tipo STOL, este navio recebeu uma pista transversal de 180 metros, que o autoriza a dispor de uma flotilha de aparelhos de descolagem e aterragem clássicas. A sua proa foi modificada e recebeu uma rampa 'ski-jump' (com 14º de inclinação), que lhe permitirá operar em condições ideais (se necessário e em qualquer momento) aparelhos do tipo 'Sea Harrier'. Segundo a opinião dos peritos, este navio poderá ter uma vida operacional  de 30 anos, visto 70% do dito ser novo e o resto da sua estrutura e equipamentos terem sido renovados. Ainda assim, a sua compra foi polémica, já que, segundo algumas figuras públicas ligadas à política e à classe militar, o preço de compra e o dinheiro investido na modificação do «Vikramaditya» teria permitido comprar um navio novo.

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