sexta-feira, 12 de julho de 2013
«ROMA»
Paquete da frota da companhia Navigazione Generale Italiana, sedeada em Génova. Que o mandou construir (assim como o seu gémeo «Augustus») aos estaleiros Ansaldo, de Sestri Ponente, para reforçar a sua linha regular com Nova Iorque. O «Roma» foi lançado ao mar em 26 de Janeiro de 1926 e empreendeu a sua viagem inaugural no dia 21 de Setembro desse mesmo ano. Equipado com um poderoso sistema propulsivo a vapor (dotado de 4 turbinas), desenvolvendo uma potência de 40 000 cv, este navio podia deslocar-se à velocidade de cruzeiro de 24 nós. O «Roma» apresentava uma arqueação bruta de 32 582 toneladas e media 216,10 metros de comprimento por 25,20 metros de boca. Tinha capacidade para receber 1 675 passageiros, que foram, essencialmente e durante toda a sua carreira, emigrantes. Este paquete navegou para as Américas até à eclosão do segundo conflito generalizado, no qual a Itália mussouliniana se iria envolver. Retido no porto de Génova pela força das circunstâncias, o navio foi alvo do interesse da 'Regia Marina', que decidiu transformá-lo em porta-aviões. Essa conversão, embora lenta, chegou a tomar forma, tendo a nova unidade recebido o nome de «Aquila». Mas nunca se tornou operacional, muito por culpa da resistência antifascista transalpina, que a sabotou, e dos bombardeamentos da aviação dos Aliados, que lhe causaram avarias irreparáveis. Notas : o blogue ALERNAVIOS já consagrou um 'post' ao «Aquila», o porta-aviões inacabado, que complementa este texto; a fotografia anexada do paquete «Roma», de autor que desconhecemos, foi tirada no cais lisboeta de Santa Apolónia nos anos 30 do passado século.
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