sexta-feira, 24 de outubro de 2014
«HYUGA»
Porta-aeronaves da moderna marinha de guerra japonesa. É um navio que desloca 19 000 toneladas em plena carga e que mede 197 metros de comprimento por 33 metros de boca. Construído pelos estaleiros da empresa IHI Marine United, de Yokohama, foi lançado ao mar no dia 22 de Agosto de 2007 e integrou os efectivos da chamada Força Naval de Autodefesa em Março de 2009. O seu sistema de propulsão (COGAC) desenvolve uma potência de 100 000 hp, força que permite ao navio atingir velocidades superiores aos 30 nós e de dispor de um raio de acção considerável. Tem um gémeo no navio «Haruna». Opera 18 helicópteros de vários tipos e valências e poderá receber, futuramente, uma dotação de aviões F-35. Possui 2 elevadores para proceder à transferência dos aparelhos dos hângares para a pista de operações. Equipado com sensores, sistemas de processamento e armas (artilharia, torpedos, mísseis) de última geração, este navio e a sua tecnologia de ponta estão no centro de uma polémica com a China e com as duas Coreias, que vêm neles o símbolo de um indesejável rearmamento do Japão. Tanto mais que a realização de novos navios desta natureza, mas ainda de maior porte (os da classe 22DDH), já foi anunciada. O «Hyuga» tem uma guarnição de 360 membros e é o primeiro navio de guerra da História do país do Sol Nascente a incluir mulheres na sua equipagem. Este porta-helicópteros (designação oficial do navio) é a maior unidade de combate construída no Japão depois da Segunda Guerra Mundial. O «Hyuga», cujo indicativo de amura é DDH-181, tem a sua base em Yokosuka (perto da capital) e foi utilizado (com os meios de bordo) aquando da recente catástrofe, que viu -em Março de 2011- as costas nordeste do antigo 'país dos samurais' destroçadas por terramotos e por um tsunami de grande amplitude.
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