quinta-feira, 11 de maio de 2017

«RORAIMA»

Navio de patrulha fluvial pertencente aos efectivos da Armada do Brasil. É uma unidade ligeira da classe que recebeu o seu nome. Usa o indicativo de amura P-30 e navega sob o epíteto de 'Águia do Amazonas'. O «Roraima» foi construído pela firma MacLaren Estaleiros e Serviços Marítimos, de Niterói, na base de um projecto do engenheiro naval Jorge A. M. Vasques. Incorporado na marinha de guerra brasileira em Fevereiro de 1975, este patrulheiro foi  incluído na Flotilha do Amazonas, que integra o 9º Distrito Naval com sede em Manaus. Desloca 365 toneladas em plena carga, mede 46,30 metros de comprimento por 8,45 metros de boca. E o seu calado é de apenas 1, 37 metro, o que lhe permite navegar nas águas baixas de alguns tributários amazónicos de menor caudal. A sua propulsão está assegurada por 2 máquinas Volvo 'Penta', que lhe autorizam uma velocidade máxima de 17 nós e um raio de acção de 6 000 milhas náuticas (com andamento reduzido a 11 nós). Do seu armamento constam : 1 canhão de 40 mm, 2 metralhadoras de 20 mm, 4 outras de 12,7 mm e 2 morteiros de 81 mm. Também transporta 2 lanchas de acção rápida capacitadas para o transporte de fuzileiros. Da sua guarnição habitual fazem parte 56 homens, 5 dos quais pertencem ao quadro de oficiais. Este navio patrulha é uma unidade polivalente, pois combina a sua actividade militar com missões de carácter humanitário, viradas para o apoio e assistência (médico-sociais, entre outros) às isoladas populações ribeirinhas. Por essa razão, o navio dispõe, igualmente, de consultórios de medicina generalista, médico-dentária e de uma enfermaria. O «Roraima» também cumpre missões de carácter diplomático, que, de quando em vez, o levam (em visitas de cortesia) a países vizinhos, tais como a Colômbia, o Peru e o Equador; que com o Brasil, partilham o vasto e rico espaço amazónico. Este navio sofreu reparações (que o modernizaram) entre Setembro de 2005 e Fevereiro de 2006. O nome deste navio-patrulha alude e presta homenagem ao estado federal de Roraima e à montanha também assim chamada. Que, com 2 875 metros de altitude, é um dos pontos culminantes do Brasil.

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