terça-feira, 19 de março de 2013
«BAURU»
Contratorpedeiro
de escolta da armada brasileira, adquirido (por empréstimo) à marinha de guerra
dos Estado Unidos da América no ano de 1944. Somente em 1953 passou,
oficialmente, a ser propriedade do seu segundo utilizador. Depois de ter servido
cerca de 1 ano nas forças armadas dos ‘states’ -com o nome de USS «McAnn»- este
vaso de guerra navegou (operacionalmente) 37 anos com a bandeira verde-áurea do
Brasil, pois só foi retirado, definitivamente, do activo a 17 de Setembro de
1981. Deslocando 1 623 toneladas em plena carga, o «Bauru» mede 93,20 metros de
comprimento por 11 metros
de boca e 6,10 metros
de calado. Foi construído na Nova Jérsia, pelos estaleiros da companhia Federal
Shipbuilding & Drydock, de Newark. O seu sistema de propulsão e a sua
panóplia de armamento foram, por várias vezes modificadas com o intuito de
modernizar o navio. A sua artilharia principal era constituída por 3 canhões de
76,20 mm
distribuídos por 3 reparos. Na sua qualidade de navio de luta anti-subamarina,
o «Bauru» também estava equipado com 2 calhas de profundidade. O seu primeiro
comandante brasileiro foi o capitão-de-corveta Sylvio Borges de Souza Motta,
que chefiou uma guarnição de 215 homens. Cumpriu as missões normais de um navio
da armada em tempo de paz. Em 1964 foi reclassificado como aviso oceânico e,
depois de ter integrado o respectivo esquadrão, cumpriu, entre outras missões,
a de dar instrução a alunos do Colégio Naval e das Escolas de Aprendizes
Marinheiros. Em 1981, foi retirado (como já acima se referiu) do serviço
activo, depois de ter navegado quase 300 000 milhas
náuticas e de ter completado perto de 1 500 dias de mar. No ano seguinte, o
«Bauru» (que ostenta o nome de uma cidade do estado de São Paulo) foi submetido
a grandes trabalhos, com vista a devolver-lhe o seu aspecto original. E, em
1985, na cidade de Salvador, foi aberto, pela primeira vez, a visitas do
público. Essa experiência foi repetida em vários portos do Brasil, confirmando
a sua vocação de navio-museu. Que o «Bauru» mantém até aos dias de hoje.
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