sábado, 7 de junho de 2014
«ARMANDO DIAZ»
Este cruzador da 'Regia Marina' foi construído no estaleiro naval de Muggiano, de La Spezia, em 1932; e entrou em serviço no mês de Abril do ano seguinte. Era gémeo do «Luigi Cadorna», que com ele constituía uma classe distinta no seio da armada italiana. O nome usado pelo navio «Armando Diaz» é o de um general transalpino, que se ilustrou durante a Grande Guerra; na qual a Itália teve participação do lado das nações aliadas contra os chamados Impérios Centrais. Este navio deslocava 7 194 toneladas em plena carga e media 169,30 metros de comprimento por 15,50 metros de boca e por 5,50 metros de calado. O seu sistema propulsor, acoplado a 2 hélices, desenvolvia uma potência de 95 000 h.p., que lhe autorizavam uma velocidade máxima de 36,5 nós e uma autonomia superior a 3 000 milhas náuticas, com andamento reduzido a 16 nós. Insuficientemente blindado, este cruzador dispunha do seguinte armamento : 8 canhões de 152 mm, 6 de 100 mm, 8 peças de 37 mm, 8 de 13,2 mm e 4 tubos lança-torpedos de 533 mm. Estava equipado com 2 aeronaves (catapultáveis) IMAM Ro.43. A sua guarnição superava os 500 homens. Estava integrado na IV Divisão de Cruzadores quando rebentou a 2ª Guerra Mundial. E foi poupado aos combates mais renhidos, devido à fraqueza da sua protecção couraçada. Assegurou, essencialmente. missões de escolta no Mediterrâneo oriental. Participou na batalha da Calábria (Julho de 1940), mas retirou rapidamente do teatro de operações em consequência de avaria nas máquinas. Na madrugada do dia 25 de Fevereiro de 1941, quando escoltava (com o «Giovanni delle Bande Nere» e o «Ascari») um comboio de navios para a Líbia, foi interceptado e torpedeado pelo submarino britânico « Upright», que o afundou em apenas 6 minutos. Mais de 460 membros da sua tripulação pereceu no soçobro do «Armando Diaz».
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