segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
«SAMEIRO»
Navio tanque de bandeira portuguesa, construído (por encomenda da nossa marinha de guerra) no Arsenal do Alfeite; que o lançou à água no dia 28 de Agosto de 1946. O seu bota-abaixo foi um acontecimento de monta, já que, nessa época, o «Sameiro» era o maior navio jamais construído no nosso país. Daí que essa cerimónia se tivesse desenrolado na presença do Presidente da República, que era, ao tempo, o general Óscar Fragoso Carmona. Após o seu lançamento, o «Sameiro» foi adquirido pela Soponata - Sociedade Portuguesa de Navios Tanque, que comissionou a sua primeira viagem a Aruba, nas Caraíbas, de onde este novo navio trouxe um carregamento de
petróleo. Este navio tanque -que viria a ter um gémeo no «São Mamede», também ele construído no Arsenal do Alfeite- apresentava uma arqueação bruta de 7 369 toneladas e media 138,50 metros de comprimento fora a fora por 17,84 metros de boca. O seu calado era de 8,11 metros. A sua capacidade de armazenamento era de 10 390 toneladas. A sua propulsão era assegurada por 1 máquina diesel (dinamarquesa) de 9 cilindros, desenvolvendo uma potência de 5 400 cv. Força que lhe facultava uma velocidade máxima de 14 nós. O «Sameiro» tinha uma tripulação de 37 homens. Registado na capitania do porto de Lisboa, este petroleiro navegou, sem incidentes dignos de registo, até 1960, ano em que foi desactivado. Ignoramos onde e quando ocorreu o seu desmantelamento.
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