domingo, 1 de maio de 2011

«REPULSE»


Cruzador de batalha da ‘Royal Navy’, pertencente à classe ‘Revenge’. Foi lançado à água no dia 8 de Janeiro de 1916 e anotado (oficialmente) sete meses mais tarde na lista dos navios de guerra de Sua Majestade. Foi construído na Escócia, nos estaleiros da firma de John Brown & Co, de Clydebank. Deslocava cerca de 32 000 toneladas e media 240 metros de comprimento por 30 metros de boca. O seu sistema propulsor desenvolvia uma potência de 112 000 cv, força que lhe imprimia uma velocidade máxima de 32 nós e lhe dispensava uma autonomia 3 650 milhas náuticas. A sua guarnição compreendia 1 180 homens, oficiais incluídos. O «Repulse» estava razoavelmente blindado e poderosamente armado com 6 canhões de 381 mm e 9 de 102 mm. Da sua artilharia aérea sobressaiam 8 peças de 102 mm e outras 8 de 20 mm. Dispunha também de 8 tubos lança-torpedos de 533 mm e de 4 aeronaves catapultáveis. O «Repulse» ainda pôde participar nos derradeiros combates da guerra de 1914-1918, combatendo na segunda batalha de Heligoland Bight, que ocorreu em Novembro de 1917. Um involuntário abalroamento com o HMAS «Australia» pôs fim à sua acção no conflito. Levado para o estaleiro, onde permaneceu dois anos, o cruzador foi modernizado, sofrendo melhoramentos a nível da sua couraça de protecção que elevaram o seu peso para mais 4 300 toneladas. O navio serviu no Mediterrâneo até à eclosão da 2ª Guerra Mundial, sendo depois transferido para o Atlântico norte, onde participou na escolta dos comboios mercantes aliados e em operações de guerra contra a armada nazi, nomeadamente na perseguição ao «Birmarck». Em Agosto de 1941 o «Repulse» foi destacado para a África austral e transferido dali (em Outubro do mesmo ano) para a frente de combate do Índico, a fim de lutar contra a expansão nipónica. Integrado na chamada Força Z, superiormente chefiada pelo almirante ‘sir’ Thomas Philips, o «Repulse» foi afundado, durante uma furiosa batalha aeronaval contra os japoneses no dia 10 de Dezembro de 1941. Nesse confronto, ocorrido a leste da Malásia, foram destruídas outras unidades da armada real britânica, sendo uma delas o moderno «Prince of Wales».

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