quarta-feira, 13 de novembro de 2013

«MAILLÉ-BRÉZÉ»

'Destroyer' da armada francesa. Foi o sétimo navio de uma série de 18 unidades concebidas para assegurar missões como escoltadores de esquadra. Inicialmente especializado na luta antiaérea, o «Maillé-Brézé» acabou, após alguns anos de serviço, por ser convertido em navio de luta anti-submarina. Este 'destroyer', que usou o indicativo de amura D627, foi construído pelos estaleiros DCAN, de Lorient, que o lançaram à água em 2 de Julho de 1955. A sua entrada em serviço só ocorreu, no entanto, em 1957. A 27 de Março de 1956, ainda quando decorriam as suas provas de mar, o «Maillé-Brézé» estabeleceu um record de velocidade para os navios da sua classe, ao atingir pontas de 39 nós (72 km/h). Cumpriu missões no oceano Atlântico e no mar Mediterrâneo, passando -a partir de 1968- depois de ter sofrido grandes trabalhos de modernização, a pertencer aos efectivos da FOST (Força Oceânica Estratégica). O «Maillé-Brézé» foi desarmado em Abril de 1988 e entregue aos cuidados da associação Nantes Marine Tradition, que o mandou rebocar para Nantes (uma cidade francesa do sul da Bretanha) e que o transformou, nesse mesmo ano, no primeiro museu flutuante do país. Este navio, cujo patrono é o almirante seiscentista Jean Armand de Maillé-Brézé, deslocava 3 740 toneladas em plena carga e mede 128,50 metros de comprimento por 12,70 metros de boca. O seu sistema propulsivo desenvolvia uma potência de 63 000 shp e o seu raio de acção era da ordem das 5 000 milhas náuticas, com velocidade reduzida a 18 nós. Após modificação, a sua panóplia de armamento era constituída por 6 peças de 127 mm, 6 outras de 57 mm, 4 de 20 mm e por 12 tubos lança-torpedos de 550 mm. A sua última guarnição compreendeu 347 homens, oficiais incluídos. Curiosidade : o «Maillé-Brézé» está atracado a um dos cais de Nantes, em frente dos antigos estaleiros navais da cidade que construíram os desclassificados submarinos portugueses da classe 'Albacora'.

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