terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

«MARCHIONESS OF QUEENSBURY»/«MARQUESS OF QUEENSBURY»

Navio com um passado algo enigmático. A começar pelo nome de baptismo, que uns dizem ter sido «Marquesa de Queensbury» e outros «Marquês de Queensbury». Quanto aos correios da Jamaica, que lhe consagraram um selo em 1974 (ver ilustração anexada), esses optaram por lhe chamar, muito simplesmente, «Queensbury». A viagem inaugural deste navio inglês levou-o de Falmouth até Lisboa -capital do Reino de Portugal- e regresso ao porto de origem. Durou de 25 de Junho de 1814 até 26 de Julho desse mesmo ano. Era um navio especializado no transporte de passageiros, carga diversa e correio. Foi construído num não-identificado estaleiro de Inglaterra  por encomenda de um certo capitão Hannah, sob cujas ordens navegou alguns anos. Sabe-se que se fez de viagem regularmente para as Américas (continental e insular), tocando portos como os de Nova Iorque, Halifax, Tampico, Vera Cruz, Havana  e outros, das Caraíbas, como por exemplo e nomeadamente da Jamaica; para onde assegurou o serviço oficial do correio. Também foi visto no Brasil, em portos do sul de Espanha e de outras zonas do Mediterrâneo, do estreito até à Grécia. Foi, ulteriormente, vendido, quando já era capitaneado pelo tenente Swain, deixando a sua actividade comercial para integrar o serviço policial de fronteiras de Gibraltar. Parece ter terminado (em data incerta) como batelão de transporte e armazenamento de carvão. Outras coisas sobre este navio que escapam ao nosso conhecimento são as suas principais características físicas, tais como a tonelagem e as dimensões apresentadas. Mas aqui fica um pouco do que se sabe sobre este misterioso e belíssimo veleiro...

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