quarta-feira, 29 de julho de 2015

«WHITEHORSE»

O «Whitehorse» (indicativo de amura 705) é um navio de defesa costeira pertencente à armada canadiana. É uma das 12 unidades do seu tipo (classe 'Kingston') a operar no Atlântico. no Pacífico e no Árctico, mares que banham aquele que é um dos mais vastos países do mundo.  O «Whitehorse» pertence à frota do Pacífico e tem a sua base em Esquimalt, na Columbia Britânica. Foi construído no estaleiro da empresa Halifax Shipyards Ltd. (aliás como todos os seus congéneres) e integrou oficialmente a marinha de guerra canadiana em 1998. Este navio desloca 970 toneladas e mede 55,30 metros de longitude por 11,30 metros de boca. O seu calado é de 3,40 metros. A sua propulsão é assegurada por maquinaria mista (diesel/eléctrica), que lhe faculta uma velocidade máxima de 15 nós e uma autonomia de 5 000 milhas náuticas. Está equipado com electrónica moderna (sensores, sistemas de processamento, etc) e com 1 um sonar rebocado de alta frequência e de varredura lateral. O seu armamento é composto por 1 canhão de tiro rápido de 40 mm e por 2 metralhadoras. A guarnição do «Whitehorse» compreende 47 oficiais, sargentos e praças. O seu nome faz referência a uma cidade do Yukon, uma das regiões mais isoladas do Canadá. Este pequeno navio participou em várias operações de luta antidroga (com outras unidades das armadas canadiana e dos EUA), tendo concorrido para a captura de centenas de quilos de narcóticos. O facto mais marcante e mais sombrio do seu historial prende-se com a sua inclusão no exercício internacional RIMPAC 2014. Aquando de uma escala técnica no porto de San Diego (Califórnia), vários membros da sua equipagem foram acusados, pelas autoridades locais, de excessos de conduta, nomeadamente de abusos de natureza sexual. O «Whitehorse» foi imediatamente retirado da área de manobras e o seu comandante intimado a regressar à base, onde uma comissão de inquérito se debruçou sobre o assunto.

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