quinta-feira, 11 de junho de 2015

«CORSARO»

Este contratorpedeiro da armada mussouliniana pertenceu à classe 'Soldati', da qual foram construídos 17 unidades, entre 1937 e 1942. Realizado nos estaleiros do consórcio OTO (Odero-Terni-Orlando), de Livorno, o «Corsaro» ('Corsário') foi lançado à água em Novembro de 1941 e oficialmente acrescentado aos efectivos da 'Regia Marina' e 16 de Maio do ano seguinte. Deslocava 2 590 toneladas em plena carga e media 106,70 metros de comprimento por 10,15 metros de boca. O seu calado era de 3,15 metros. O seu possante sistema propulsivo (que desenvolvia uma força de 48 000 shp) permitia-lhe atingir pontas de velocidade impressionantes, excedendo os 38 nós. O seu raio de acção (com andamento de cruzeiro) era de 2 200 milhas náuticas. O «Corsaro» estava armado com 5 peças de 120 mm, 12 metralhadoras AA de 13,2 mm, 6 tubos-torpedos de 533 mm e com uma reserva de 48 minas. Este arsenal 'standard' podia ser (e foi) alterado em função das missões específicas a cumprir por cada um dos navios desta classe. A guarnição do «Corsaro» era composta por 206 homens, incluindo os oficiais. Tal como 10 outros navios do tipo 'Soldati', o contratorpedeiro em apreço foi afundado no Mediterrâneo, pela marinha inglesa, durante os combates da Segunda Guerra Mundial. O fim do «Corsaro» chegou no dia 9 de Janeiro de 1943 -quando cumpria uma missão de escolta entre Nápoles e Bizerta (Tunísia)- em consequência do choque com uma mina despejada por um lança-minas do inimigo. No soçobro do navio italiano morreram 187 homens, entre os quais o seu comandante.

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