quarta-feira, 28 de março de 2012
«DELFIM»
Construído ao abrigo do Programa Naval estabelecido no início dos anos 30 do passado século, o «Delfim» foi o primeiro submarino da classe que tomou o seu nome e que compreendeu mais duas outras unidades similares : o «Espadarte» e o «Golfinho». Concebido e construído (1934) na Grã-Bretanha, nos estaleiros navais da Vickers-Armstrong, localizados em Barrow-in-Furness (Cúmbria), o «Delfim» deslocava 1 105 toneladas e media 69,30 metros de comprimento por 6,55 metros de boca. O seu motor de combustão desenvolvia uma potência de 2 300 cv e o seu motor eléctrico 1 000 cv. A velocidade máxima do «Delfim» era, à superfície, de 16,50 nós e, em imersão, de 9,25 nós. Podia mergulhar à profundidade de 100 metros. Tinha uma autonomia de 5 000 milhas náuticas (navegando à velocidade reduzida de 10 nós), o que lhe permitia navegar, sem escala, «desde a foz do Tejo à foz do rio Cunene...». Estava armado com 1 peça de artilharia de 102 mm e com 6 tubos lança-torpedos de 533 mm (4 à vante e 2 à ré) municiados com 12 projécteis. O «Delfim», tal como os seus congéneres da 2ª Esquadrilha, tinha uma guarnição de 38 homens, incluíndo os oficiais. Os submersíveis da classe 'Delfim' foram todos retirados do serviço activo em 1950, para serem substituídos pelos navios «Neptuno», «Narval» e «Náutilo», veteranos da 2ª Guerra Mundial e, também eles, de origem britânica.
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