Veleiro de 3 mastros e casco em madeira, construído em 1895 num estaleiro da baía de Humboldt, perto de Eureka, no norte da Califórnia. Este lugre (os americanos chamam-lhe escuna) desloca 453 toneladas e mede 67 metros de comprimento por 11 metros de boca e faz, desde Novembro de 1966, parte do registo estadunidense denominado 'National Historic Landmark'. O seu nome de baptismo foi-lhe atribuído para homenagear um sócio da empresa de serração EK Woods, sedeada em São Francisco, para a qual este navio transportou, durante muitos anos, carregamentos inteiros de madeira provenientes das florestas dos estados de Washington e de Oregon. Se o seus portos de destino se situavam essencialmente na Califórnia, a verdade é que o «C. A. Thayer» também efectuou viagens para o sul do México e, mais raramente, para os arquipélagos de Hawai e de Fiji. Com a chegada de navios a vapor ao negócio das madeiras, este veleiro deixou -em 1912- essa actividade específica e partiu para o Alasca, onde foi utilizado pela indústria das pescas e conservas de salmão; fazendo viagens periódicas à 'cidade da Porta Dourada' com carregamentos desse peixe salgado ou enlatado. Durante a Grande Guerra, volveu ao seu negócio inicial, levando madeira para a Austrália e ilhas do Pacífico e de lá regressando com carvão e copra. Entre 1925 e 1930, o «C. A. Thayer» regressou ao Alasca, onde esteve envolvido na pesca do bacalhau. E, no início dos anos 40, as forças armadas dos Estados Unidos adquiriram-no para ajudar no chamado 'esforço de guerra'. Arrancaram-lhe os mastros e adaptaram-no para desempenhar a perigosa tarefa de transporte de munições. Acabado o conflito, o veleiro em apreço regressou à vida civil, sendo remastreado e adaptado, de novo, à pesca do bacalhau; onde se manteve até 1950. Comprado pelo estado da Califórnia em 1957 e restaurado em Seattle (Washignton), este veleiro foi remetido ao Museu Marítimo de São Francisco, que assume agora a responsabilidade de o fazer funcionar como núcleo museológico. Após ter sido mantido com esse estatuto durante 40 anos, o «C. A. Thayer» foi de novo alvo de restauro. Actualmente, pode ser visitado no seu ancoradouro privativo do San Francisco Maritime National Park.
domingo, 31 de julho de 2016
«C. A. THAYER»
Veleiro de 3 mastros e casco em madeira, construído em 1895 num estaleiro da baía de Humboldt, perto de Eureka, no norte da Califórnia. Este lugre (os americanos chamam-lhe escuna) desloca 453 toneladas e mede 67 metros de comprimento por 11 metros de boca e faz, desde Novembro de 1966, parte do registo estadunidense denominado 'National Historic Landmark'. O seu nome de baptismo foi-lhe atribuído para homenagear um sócio da empresa de serração EK Woods, sedeada em São Francisco, para a qual este navio transportou, durante muitos anos, carregamentos inteiros de madeira provenientes das florestas dos estados de Washington e de Oregon. Se o seus portos de destino se situavam essencialmente na Califórnia, a verdade é que o «C. A. Thayer» também efectuou viagens para o sul do México e, mais raramente, para os arquipélagos de Hawai e de Fiji. Com a chegada de navios a vapor ao negócio das madeiras, este veleiro deixou -em 1912- essa actividade específica e partiu para o Alasca, onde foi utilizado pela indústria das pescas e conservas de salmão; fazendo viagens periódicas à 'cidade da Porta Dourada' com carregamentos desse peixe salgado ou enlatado. Durante a Grande Guerra, volveu ao seu negócio inicial, levando madeira para a Austrália e ilhas do Pacífico e de lá regressando com carvão e copra. Entre 1925 e 1930, o «C. A. Thayer» regressou ao Alasca, onde esteve envolvido na pesca do bacalhau. E, no início dos anos 40, as forças armadas dos Estados Unidos adquiriram-no para ajudar no chamado 'esforço de guerra'. Arrancaram-lhe os mastros e adaptaram-no para desempenhar a perigosa tarefa de transporte de munições. Acabado o conflito, o veleiro em apreço regressou à vida civil, sendo remastreado e adaptado, de novo, à pesca do bacalhau; onde se manteve até 1950. Comprado pelo estado da Califórnia em 1957 e restaurado em Seattle (Washignton), este veleiro foi remetido ao Museu Marítimo de São Francisco, que assume agora a responsabilidade de o fazer funcionar como núcleo museológico. Após ter sido mantido com esse estatuto durante 40 anos, o «C. A. Thayer» foi de novo alvo de restauro. Actualmente, pode ser visitado no seu ancoradouro privativo do San Francisco Maritime National Park.
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